Dema apreendeu mais de 4,6 m³ de madeira e quase 8 ton. de pescado em 2007
Atualmente, a madeira apreendida, após ser periciada, fica depositada sob responsabilidade do Instituto Mato-grossense de Metrologia e Qualidade Industrial (Imeq), que também cuida do destino final do produto.
O delegado titular da Dema, GianMarco Paccola, explica que a legislação de Crimes Ambientais determina que produtos perecíveis ou madeiras, após avaliados, sejam doados a instituições científicas, hospitalares, penais e outras com fins beneficentes. “No caso da madeira é doado para finalidade necessária. Já o peixe é doado a entidade sem fins lucrativos”, diz Paccola.
A Dema também recebe denúncias de maus-tratos, tráfico de animais, envenamentos, além de outros crimes contra animais domésticos e silvestres. As denúncias podem ser realizadas pelo 197 da Polícia Civil ou diretamente na delegacia pelo telefone (65) 3314-5808/5809.
Dentre as atribuições da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), estão adotar medidas necessárias para investigação, prevenção, repressão e apurar as infrações penais lesivas ao Meio Ambiente. Entre os atos lesivos, estão crimes contra a fauna, pesca, flora, poluição, além de outros.
OPERAÇÕES – Duas operações realizadas pela Dema em conjunto com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) ganharam destaque nacional. As operações “Caça-Fantasma” e “Guilhotina” desarticularam quadrilhas que atuavam na extração ilegal de madeira e na comercialização do produto. A “Caça-Fantasma” ajudou a evitar uma fraude de 188 mil metros cúbicos que seriam inserido de forma ilegal no CC-Sema, da Secretaria do Meio Ambiente (Sema). A madeira seria extraída de forma ilegal do Estado. A “Guilhotina” investigou indícios de irregularidades em Planos de Manejos Florestais Sustentáveis e Projetos de Exploração Florestal.
A operação “Água Viva”, realizada em dezembro passado, apreendeu 3 toneladas de pescado e descobriu uma quadrilha que atuavam na pesca clandestina. As investigações da polícia ambiental revelaram que a quadrilha era liderada por um comerciante, que chegou a ser preso, mas depois conseguiu a liberdade. O comerciante intermediava o pescado junto com pescadores e transportadores. “O comerciante agenciava pescadores de comunidades”, frisa o delegado GianMarco Paccola.
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