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Defesa Civil descarta risco de desabamento em prédio que pegou fogo
A Defesa Civil de São Paulo descartou o risco de desabamento no prédio atingido por um incêndio durante a madrugada deste domingo (3).
O edifício, na Rua Roberto Simonsen, abrigava a seguradora de saúde Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas. O fogo começou por volta das 1h40 e foi controlado às 3h15.
O prédio passou por perícia do Instituto de Criminalística (IC) no início da manhã, de acordo com a secretaria de Segurança Pública. Um laudo sobre o ocorrido deve estar pronto em, no mínimo, 30 dias. Durante a tarde, uma equipe da Defesa Civil da Subprefeitura da Sé foi ao local e determinou que, por enquanto, o prédio não sofre riscos de desabamento.
Segundo o tenente da Polícia Militar João Dmytraczenko, as chamas deixaram danos graves que comprometeram o prédio, que tem dois andares e o subsolo. O Corpo de Bombeiros enviou 12 equipes ao local. O incêndio não chegou a atingir os imóveis nas proximidades.
Testemunha
O porteiro Moacir Santana ainda tentava dormir as 12h deste domingo, após presenciar o incêndio que destruiu durante a madrugada o prédio onde ele trabalha há oito meses, na região da Praça da Sé, Centro de São Paulo. “Não estou conseguindo (dormir). Estou meio abalado”, afirmou.
“Durante a vistoria no teatro escutei alguns barulhos. Achei que era um bicho. Botei a lanterna entre as cadeiras e não vi nada demais. Desci para a recepção e de repente o alarme começou a disparar. Aí o pânico tomou conta de mim”, desabafa o porteiro. Ele diz que ainda voltou ao teatro e viu o teto sendo consumido pelas chamas.
Santana conta que não estava sozinho no edifício. Um colega do setor de internação também estava no local e, segundo o porteiro, não acreditou quando ouviu o alarme. “A internação fica um pouco mais ao fundo. Ele não estava sabendo. Achou que era brincadeira. Ele disse ‘Moacir, desliga esse alarme aí’. Eu saí correndo desesperado e o fogo já tomou conta de tudo.”
Santana conta que ainda teve tempo de acionar a polícia e os bombeiros. Ele e o colega conseguiram sair do prédio sem sofrer ferimentos.
O cabeleireiro Sandro Brito da Silva, de 21 anos, morador de um edifício no mesmo quarteirão onde se localiza Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas, disse que viu o momento do início do incêndio.
"Estava assistindo à TV quando percebi um barulho estranho. Quando fui até a sacada senti o calor e vi as labaredas. Vi o momento em que parte do teto desabou", afirmou Brito da Silva.
O imóvel atingido foi tombado pela Prefeitura de São Paulo em 1995. O prédio teve sua construção concluída no ano de 1909, com projeto original em estilo eclético, e sofreu várias intervenções de estilo ao longo de sua história.
O edifício, na Rua Roberto Simonsen, abrigava a seguradora de saúde Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas. O fogo começou por volta das 1h40 e foi controlado às 3h15.
O prédio passou por perícia do Instituto de Criminalística (IC) no início da manhã, de acordo com a secretaria de Segurança Pública. Um laudo sobre o ocorrido deve estar pronto em, no mínimo, 30 dias. Durante a tarde, uma equipe da Defesa Civil da Subprefeitura da Sé foi ao local e determinou que, por enquanto, o prédio não sofre riscos de desabamento.
Segundo o tenente da Polícia Militar João Dmytraczenko, as chamas deixaram danos graves que comprometeram o prédio, que tem dois andares e o subsolo. O Corpo de Bombeiros enviou 12 equipes ao local. O incêndio não chegou a atingir os imóveis nas proximidades.
Testemunha
O porteiro Moacir Santana ainda tentava dormir as 12h deste domingo, após presenciar o incêndio que destruiu durante a madrugada o prédio onde ele trabalha há oito meses, na região da Praça da Sé, Centro de São Paulo. “Não estou conseguindo (dormir). Estou meio abalado”, afirmou.
“Durante a vistoria no teatro escutei alguns barulhos. Achei que era um bicho. Botei a lanterna entre as cadeiras e não vi nada demais. Desci para a recepção e de repente o alarme começou a disparar. Aí o pânico tomou conta de mim”, desabafa o porteiro. Ele diz que ainda voltou ao teatro e viu o teto sendo consumido pelas chamas.
Santana conta que não estava sozinho no edifício. Um colega do setor de internação também estava no local e, segundo o porteiro, não acreditou quando ouviu o alarme. “A internação fica um pouco mais ao fundo. Ele não estava sabendo. Achou que era brincadeira. Ele disse ‘Moacir, desliga esse alarme aí’. Eu saí correndo desesperado e o fogo já tomou conta de tudo.”
Santana conta que ainda teve tempo de acionar a polícia e os bombeiros. Ele e o colega conseguiram sair do prédio sem sofrer ferimentos.
O cabeleireiro Sandro Brito da Silva, de 21 anos, morador de um edifício no mesmo quarteirão onde se localiza Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas, disse que viu o momento do início do incêndio.
"Estava assistindo à TV quando percebi um barulho estranho. Quando fui até a sacada senti o calor e vi as labaredas. Vi o momento em que parte do teto desabou", afirmou Brito da Silva.
O imóvel atingido foi tombado pela Prefeitura de São Paulo em 1995. O prédio teve sua construção concluída no ano de 1909, com projeto original em estilo eclético, e sofreu várias intervenções de estilo ao longo de sua história.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/187737/visualizar/
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