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Atentado contra civis deixa pelo menos oito mortos no Sri Lanka
Nova Délhi, 3 fev (EFE).- Pelo menos oito pessoas morreram hoje e mais de 100 ficaram feridas, segundo fontes policiais, quando uma suicida detonou uma carga explosiva em uma estação de trens de Colombo (capital executiva do Sri Lanka) no quarto grande atentado contra civis realizado no país nas últimas três semanas.
Uma fonte do Ministério da Defesa cingalês afirmou à Efe que a autoria do ato terrorista recai sobre a guerrilha Tigres de Libertação do Tâmil Eelam (LTTE, em inglês) e disse que o número de mortos pode crescer.
O atentado aconteceu às 14h10 hora local (6h40 em Brasília) na plataforma 3 da Estação Ferroviária Fort, em Colombo, segundo um comunicado do Ministério da Defesa.
A guerrilha tâmil também emitiu um comunicado a respeito do atentado, mas não disse a quem pertencia a autoria do ataque.
Em Dehiwela, nos arredores de Colombo, quatro pessoas também ficaram feridas hoje em uma explosão em um zoológico, segundo o Ministério da Defesa, que assegurou que todas as vítimas foram levadas ao hospital mais próximo.
Os dois atentados acontecem um dia antes da comemoração do 60º aniversário da independência da ilha e em meio a um clima de violência que se intensificou nos últimos dias.
Hoje mesmo, o Ministério da Defesa confirmou que pelo menos 46 membros da guerrilha da guerrilha tâmil morreram nas últimas 24 horas em combates com o Exército do Sri Lanka travados no norte da ilha.
Os rebeldes morreram nas principais frentes de batalha entre o LTTE e as tropas cingalesas: os distritos de Mannar, Vavuniya e Weli Oya.
A guerrilha tem sua base de operações no terço norte da ilha, onde a etnia tâmil, que também é predominante em algumas regiões do leste cingalês e professa o hinduísmo, é majoritária, enquanto praticamente todo o resto da população do Sri Lanka pertence à etnia cingalesa, budista.
Nos últimos dias, constantes combates entre as tropas e a guerrilha no norte da ilha se somam aos atentados contra civis, não tão freqüentes nos meses anteriores.
Pelo menos 18 civis morreram ontem e 50 ficaram feridos com a explosão de uma bomba colocada em um ônibus estacionado em Dambulla, no centro do Sri Lanka.
Em um comunicado, o presidente do Sri Lanka, Mahinda Rajapakse, condenou "veementemente o ato de selvageria" e acusou o LTTE de estar por trás ao atentado, já que o ônibus transportava fiéis que iam a uma congregação budista.
"Isso mostra a realidade da luta que temos que enfrentar para eliminar o terrorismo de nosso país", declarou o presidente.
Em 29 de janeiro, outros 17 civis morreram no noroeste do país com a explosão de uma mina durante a passagem de outro ônibus, em um atentado que a guerrilha tâmil atribuiu ao Exército do Sri Lanka, acusação negada categoricamente pelas autoridades cingalesas.
Em outro ataque contra civis, no dia 16 de janeiro, atribuído novamente ao LTTE pelo Governo, 25 pessoas morreram com a explosão de uma bomba dentro de um ônibus de passageiros no sudeste da ilha.
A intensificação da violência aconteceu devido à ruptura por parte do Governo do acordo de cessar-fogo entre a guerrilha e o Executivo no dia 2 de janeiro.
Apesar de o acordo existir apenas no papel, já que os combates entre as duas partes foram constantes desde a suspensão das negociações de paz em outubro de 2006, houve quatro grandes atentados contra a população civil em apenas três semanas.
Após a ruptura do diálogo, o Exército empreendeu uma ofensiva que encurralou o LTTE em bolsões do norte do país.
O aumento das hostilidades acarretou o deslocamento interno de 200 mil pessoas, segundo a ONU.
A guerrilha tâmil luta há mais de duas décadas para conseguir um Estado independente nas regiões norte e leste do Sri Lanka.
Uma fonte do Ministério da Defesa cingalês afirmou à Efe que a autoria do ato terrorista recai sobre a guerrilha Tigres de Libertação do Tâmil Eelam (LTTE, em inglês) e disse que o número de mortos pode crescer.
O atentado aconteceu às 14h10 hora local (6h40 em Brasília) na plataforma 3 da Estação Ferroviária Fort, em Colombo, segundo um comunicado do Ministério da Defesa.
A guerrilha tâmil também emitiu um comunicado a respeito do atentado, mas não disse a quem pertencia a autoria do ataque.
Em Dehiwela, nos arredores de Colombo, quatro pessoas também ficaram feridas hoje em uma explosão em um zoológico, segundo o Ministério da Defesa, que assegurou que todas as vítimas foram levadas ao hospital mais próximo.
Os dois atentados acontecem um dia antes da comemoração do 60º aniversário da independência da ilha e em meio a um clima de violência que se intensificou nos últimos dias.
Hoje mesmo, o Ministério da Defesa confirmou que pelo menos 46 membros da guerrilha da guerrilha tâmil morreram nas últimas 24 horas em combates com o Exército do Sri Lanka travados no norte da ilha.
Os rebeldes morreram nas principais frentes de batalha entre o LTTE e as tropas cingalesas: os distritos de Mannar, Vavuniya e Weli Oya.
A guerrilha tem sua base de operações no terço norte da ilha, onde a etnia tâmil, que também é predominante em algumas regiões do leste cingalês e professa o hinduísmo, é majoritária, enquanto praticamente todo o resto da população do Sri Lanka pertence à etnia cingalesa, budista.
Nos últimos dias, constantes combates entre as tropas e a guerrilha no norte da ilha se somam aos atentados contra civis, não tão freqüentes nos meses anteriores.
Pelo menos 18 civis morreram ontem e 50 ficaram feridos com a explosão de uma bomba colocada em um ônibus estacionado em Dambulla, no centro do Sri Lanka.
Em um comunicado, o presidente do Sri Lanka, Mahinda Rajapakse, condenou "veementemente o ato de selvageria" e acusou o LTTE de estar por trás ao atentado, já que o ônibus transportava fiéis que iam a uma congregação budista.
"Isso mostra a realidade da luta que temos que enfrentar para eliminar o terrorismo de nosso país", declarou o presidente.
Em 29 de janeiro, outros 17 civis morreram no noroeste do país com a explosão de uma mina durante a passagem de outro ônibus, em um atentado que a guerrilha tâmil atribuiu ao Exército do Sri Lanka, acusação negada categoricamente pelas autoridades cingalesas.
Em outro ataque contra civis, no dia 16 de janeiro, atribuído novamente ao LTTE pelo Governo, 25 pessoas morreram com a explosão de uma bomba dentro de um ônibus de passageiros no sudeste da ilha.
A intensificação da violência aconteceu devido à ruptura por parte do Governo do acordo de cessar-fogo entre a guerrilha e o Executivo no dia 2 de janeiro.
Apesar de o acordo existir apenas no papel, já que os combates entre as duas partes foram constantes desde a suspensão das negociações de paz em outubro de 2006, houve quatro grandes atentados contra a população civil em apenas três semanas.
Após a ruptura do diálogo, o Exército empreendeu uma ofensiva que encurralou o LTTE em bolsões do norte do país.
O aumento das hostilidades acarretou o deslocamento interno de 200 mil pessoas, segundo a ONU.
A guerrilha tâmil luta há mais de duas décadas para conseguir um Estado independente nas regiões norte e leste do Sri Lanka.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/187746/visualizar/
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