Repórter News - reporternews.com.br
Rebeldes entram na capital do Chade e paradeiro de presidente é desconhecido
Cairo, 2 fev (EFE).- Os rebeldes chegaram hoje à capital do Chade, N'djamena, após intensas lutas com as tropas governamentais, enquanto se desconhece o paradeiro do presidente Idriss Déby.
Os conflitos entre soldados governamentais e insurgentes, reunidos no denominado Comando Militar Unificado (CMU), chegaram hoje aos arredores do Palácio Presidencial e do quartel-general das Forças Armadas, em N'djamena, segundo informações dadas pela emissora "Al Jazira".
O canal, um dos poucos meios de comunicação que conta com um correspondente na capital chadiana, afirmou hoje que foram ouvidos intensos tiroteios na cidade.
A emissora contatou por telefone o porta-voz da Frente Popular do Chade (FPCH, integrante do CMU), que declarou que as forças do grupo "combatem rua a rua para libertar o Chade do pesadelo do regime de Idriss Déby".
Segundo o porta-voz do FPCH, as forças rebeldes já tomaram o controle de cinco regiões localizadas a leste do país, o que não foi confirmado por outras fontes.
O ministro das Relações Exteriores do Chade, Ahmed Alami, descartou que a capital N'djamena possa ser controlada pelos rebeldes, segundo a "Al Jazira" - que não explicou de onde o ministro fez as declarações.
Enquanto o correspondente da "Al Jazira" falava ao telefone, ouvia-se ao fundo um intenso tiroteio, proveniente do próprio palácio.
A rádio oficial chadiana interrompeu esta manhã suas transmissões sem dar explicações e não há nenhuma informação oficial sobre o curso dos combates.
Os rebeldes - que estariam sendo apoiados pelo Governo do Sudão - chegaram das regiões fronteiriças à violenta região sudanesa de Darfur.
A "Al Jazira" também falou com o embaixador chadiano em Riad, que reconheceu a chegada dos rebeldes a N'djamena, mas minimizou a invasão ao assegurar que "foram apenas dez veículos, já repelidos pelas tropas regulares".
Os rebeldes avançaram nos últimos dias pelo leste do país quase sem encontrar resistência. Apenas quando chegaram à cidade de Derba (180 quilômetros a leste de N'djamena) se defrontaram com as primeiras forças militares ligadas ao presidente chadiano.
A emissora mostrou imagens dos rebeldes em seu avanço. Em algumas delas, aparecem dançando e festejando seus rápidos progressos. Em outras é vista uma densa nuvem de fumaça sobre a capital.
O paradeiro do presidente Idriss Déby é desconhecido, mas, segundo algumas agências citadas pela "Al Jazira", ele ainda está dentro do palácio.
Embora a chegada dos rebeldes à capital tenha sido bem sucedida, encontraram resistência nas proximidades do Palácio Presidencial.
Fontes militares do Chade asseguraram à "Al Jazira" que Déby manteve "uma longa conversa" com o francês Nicolas Sarkozy, presidente da ex-metrópole do Chade.
A ONU decidiu hoje afastar todos os seus funcionários que trabalham em N'djamena diante do aumento da intensidade dos combates.
O Ministério das Relações Exteriores da França afirmou hoje que a primeira operação de evacuação de franceses e europeus no Chade será realizada na tarde de hoje "em boas condições de segurança".
Através de um comunicado, o Ministério disse que cerca de 700 pessoas - a maioria europeus - estão sob a proteção do Exército francês em vários pontos de N'djamena.
O ministro da Defesa da França, Hervé Morin, salientou em um discurso ao vivo na emissora "France 3" que já solicitou garantias dos grupos rebeldes de que não haverá ataques contra os estrangeiros que queiram deixar o país.
Os conflitos entre soldados governamentais e insurgentes, reunidos no denominado Comando Militar Unificado (CMU), chegaram hoje aos arredores do Palácio Presidencial e do quartel-general das Forças Armadas, em N'djamena, segundo informações dadas pela emissora "Al Jazira".
O canal, um dos poucos meios de comunicação que conta com um correspondente na capital chadiana, afirmou hoje que foram ouvidos intensos tiroteios na cidade.
A emissora contatou por telefone o porta-voz da Frente Popular do Chade (FPCH, integrante do CMU), que declarou que as forças do grupo "combatem rua a rua para libertar o Chade do pesadelo do regime de Idriss Déby".
Segundo o porta-voz do FPCH, as forças rebeldes já tomaram o controle de cinco regiões localizadas a leste do país, o que não foi confirmado por outras fontes.
O ministro das Relações Exteriores do Chade, Ahmed Alami, descartou que a capital N'djamena possa ser controlada pelos rebeldes, segundo a "Al Jazira" - que não explicou de onde o ministro fez as declarações.
Enquanto o correspondente da "Al Jazira" falava ao telefone, ouvia-se ao fundo um intenso tiroteio, proveniente do próprio palácio.
A rádio oficial chadiana interrompeu esta manhã suas transmissões sem dar explicações e não há nenhuma informação oficial sobre o curso dos combates.
Os rebeldes - que estariam sendo apoiados pelo Governo do Sudão - chegaram das regiões fronteiriças à violenta região sudanesa de Darfur.
A "Al Jazira" também falou com o embaixador chadiano em Riad, que reconheceu a chegada dos rebeldes a N'djamena, mas minimizou a invasão ao assegurar que "foram apenas dez veículos, já repelidos pelas tropas regulares".
Os rebeldes avançaram nos últimos dias pelo leste do país quase sem encontrar resistência. Apenas quando chegaram à cidade de Derba (180 quilômetros a leste de N'djamena) se defrontaram com as primeiras forças militares ligadas ao presidente chadiano.
A emissora mostrou imagens dos rebeldes em seu avanço. Em algumas delas, aparecem dançando e festejando seus rápidos progressos. Em outras é vista uma densa nuvem de fumaça sobre a capital.
O paradeiro do presidente Idriss Déby é desconhecido, mas, segundo algumas agências citadas pela "Al Jazira", ele ainda está dentro do palácio.
Embora a chegada dos rebeldes à capital tenha sido bem sucedida, encontraram resistência nas proximidades do Palácio Presidencial.
Fontes militares do Chade asseguraram à "Al Jazira" que Déby manteve "uma longa conversa" com o francês Nicolas Sarkozy, presidente da ex-metrópole do Chade.
A ONU decidiu hoje afastar todos os seus funcionários que trabalham em N'djamena diante do aumento da intensidade dos combates.
O Ministério das Relações Exteriores da França afirmou hoje que a primeira operação de evacuação de franceses e europeus no Chade será realizada na tarde de hoje "em boas condições de segurança".
Através de um comunicado, o Ministério disse que cerca de 700 pessoas - a maioria europeus - estão sob a proteção do Exército francês em vários pontos de N'djamena.
O ministro da Defesa da França, Hervé Morin, salientou em um discurso ao vivo na emissora "France 3" que já solicitou garantias dos grupos rebeldes de que não haverá ataques contra os estrangeiros que queiram deixar o país.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/187773/visualizar/
Comentários