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Economia
Sábado - 02 de Fevereiro de 2008 às 09:28

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Em recente avaliação dos programas de incentivos, a Sicme comprovou que de 2003 a 2006, as 462 empresas que foram enquadradas nos programas de incentivos fiscais investiram cerca de R$ 1,5 bilhão o que possibilitou a criação de mais de 98 mil empregos diretos e indiretos. Isso quer dizer que cada R$1,00 incentivado o Estado obteve uma receita de pelo menos R$1,43 na cadeia e ainda gerou empregos e renda.

Os aglomerados de números acima só podem ser entendidos com uma única razão. A geração de emprego e renda no Estado possibilitou que dezenas de cidades espalhadas por Mato Grosso tivessem a oportunidade de receber uma empresa industrial.

A prova de que o estado avança vertiginosamente está na taxa de crescimento. Enquanto até setembro de 2007 o Brasil cresceu apenas 5,81% , Mato Grosso cresceu 10,11%. Maior interessado em atrair novas indústrias para Mato Grosso, o presidente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso, (FIEMT) Mauro Mendes, faz coro de apoio como empresário e endossa que os programas de Incentivos Fiscais da Sicme, são importantes para gerar emprego, como também para tornar as indústrias mais competitivas. “Nosso Estado não tem infra-estrutura para oferecer aos investidores. As políticas de incentivo além de nos tornar mais competitivos, tem se tornado um grande fator gerador de novos postos de trabalho”, concluiu.

INVESTIMENTOS ESTÃO EM SETORES DIVERSOS

A Coopacel, empresa de extração de calcário e brita, existe há 23 anos, está localizada em Nobres, e pode ser considerada uma empresa familiar de sucesso e futuro garantido em Mato Grosso nos próximos 100 anos.

Esse cenário é certamente o resultado do acesso ao Promineração, que concede há quatro anos 60% de crédito fiscal no pagamento do ICMS para a brita, e ainda a isenção total de pagamento de imposto pelo calcário. O empreendimento que hoje já reúne três indústrias na região, conseguiu investir na compra de mais uma jazida de calcário e brita, no valor de R$15 milhões, dobrar a produção e ainda investir na compra de novas máquinas.

“Agora estamos trabalhando para conseguir recursos do Fundeic”, contou um dos proprietários da empresa, Kassiano José Riedi, que depois de herdar a empresa administra o empreendimento com a irmã.

A indústria, que emprega cerca de 100 trabalhadores de Nobres, decidiu este ano reverter parte do lucro na construção de uma praça, em um dos bairros mais carentes do município, o jardim Carolina.

O exemplo acima pode comprovar o sucesso do Promineração, criado em 2002, para incremento da cadeia produtiva de mineração, que tem como objetivo incentivar a agregação valor e industrialização. O programa concede incentivo fiscal de ICMS de até 70%, para comercialização e com recolhimento de 5% ao Fundeic.

Ao todo mais de R$1.924 bilhões em indústrias implantadas, em fase de implantação e intenção de investimentos devem aportar no estado em projetos de mineração, por meio do Promineração.

Além do Promineração, outros Programas Setoriais de Incentivos Fiscais também contribuíram para o desenvolvimento de Mato Grosso nos últimos anos. Entre 2003 e outubro 2007, os Programas Setoriais beneficiaram cerca de 100 empresas, com investimentos na ordem de R$ 104 milhões. Juntas essas empresas geraram mais de 8 mil empregos diretos e indiretos.





Fonte: Sicme-MT

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