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Mensalão: Marcos Valério diz que Delúbio autorizou pagamentos
O publicitário Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão, reafirmou nesta sexta-feira (1) que o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, autorizava o pagamento de quantias em dinheiro do esquema e determinava as pessoas que recebiam.
Valério depõe desde as 14h em Belo Horizonte, no prédio da sede da Justiça Federal de Minas Gerais. É a primeira vez que ele é interrogado como réu.
Também interrogado no último dia 23, em São Paulo, Delúbio teria reafirmado que os empréstimos pagaram dívidas de campanhas do PT, segundo advogados que acompanharam a sessão fechada.
Durante o depoimento, o publicitário confirmou que retirava empréstimos, em nome de sua agência, a SMP&B, e repassava para contas de políticos indicados por Delúbio. Ele disse ainda que pode provar a afirmação, já que o dinheiro só podia ser retirado com a apresentação do documento de identidade.
Entre os políticos que receberam empréstimos estão o ex-deputado federal, João Magno (PT), o ex-ministro dos Transportes e atual prefeito de Uberaba (MG), Anderson Adauto (PMDB), e o ex-deputado federal Romeu Queiroz (PTB).
João Magno afirmou que Delúbio Soares o autorizou a receber os recursos para as campanhas eleitorais de 2002 e 2004, mas disse que possui documentos referentes aos repasses. Anderson Adauto disse já ter prestado depoimento à Justiça e nega envolvimento no mensalão. O ex-deputado Romeu Queiroz não foi encontrado nesta sexta-feira para falar sobre o assunto.
Valério afirmou ainda que fazia a transação porque tinha interesse em trabalhar em campanhas políticas. O publicitário responde pelos crimes de corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas.
Interrogatórios
Os 39 réus do caso estão sendo ouvidos nos estados onde moram. Ao todo, 20 acusados já prestaram depoimento, segundo informações do Supremo Tribunal Federal. O depoimento do presidente do PTB e deputado cassado Roberto Jefferson está marcado para o próximo dia 12, no Rio de Janeiro.
Em agosto do ano passado, quando o STF analisou o recebimento da denúncia, isto é, quando decidiu abrir um processo, os advogados de Valério alegaram "defeitos técnicos" na acusação formal.
Segundo a defesa, a denúncia era inepta "por falta de descrição da conduta individualizada de cada um dos denunciados". Os advogados afirmaram ainda que grande parte das provas foram obtidas de forma ilícita.
Valério depõe desde as 14h em Belo Horizonte, no prédio da sede da Justiça Federal de Minas Gerais. É a primeira vez que ele é interrogado como réu.
Também interrogado no último dia 23, em São Paulo, Delúbio teria reafirmado que os empréstimos pagaram dívidas de campanhas do PT, segundo advogados que acompanharam a sessão fechada.
Durante o depoimento, o publicitário confirmou que retirava empréstimos, em nome de sua agência, a SMP&B, e repassava para contas de políticos indicados por Delúbio. Ele disse ainda que pode provar a afirmação, já que o dinheiro só podia ser retirado com a apresentação do documento de identidade.
Entre os políticos que receberam empréstimos estão o ex-deputado federal, João Magno (PT), o ex-ministro dos Transportes e atual prefeito de Uberaba (MG), Anderson Adauto (PMDB), e o ex-deputado federal Romeu Queiroz (PTB).
João Magno afirmou que Delúbio Soares o autorizou a receber os recursos para as campanhas eleitorais de 2002 e 2004, mas disse que possui documentos referentes aos repasses. Anderson Adauto disse já ter prestado depoimento à Justiça e nega envolvimento no mensalão. O ex-deputado Romeu Queiroz não foi encontrado nesta sexta-feira para falar sobre o assunto.
Valério afirmou ainda que fazia a transação porque tinha interesse em trabalhar em campanhas políticas. O publicitário responde pelos crimes de corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas.
Interrogatórios
Os 39 réus do caso estão sendo ouvidos nos estados onde moram. Ao todo, 20 acusados já prestaram depoimento, segundo informações do Supremo Tribunal Federal. O depoimento do presidente do PTB e deputado cassado Roberto Jefferson está marcado para o próximo dia 12, no Rio de Janeiro.
Em agosto do ano passado, quando o STF analisou o recebimento da denúncia, isto é, quando decidiu abrir um processo, os advogados de Valério alegaram "defeitos técnicos" na acusação formal.
Segundo a defesa, a denúncia era inepta "por falta de descrição da conduta individualizada de cada um dos denunciados". Os advogados afirmaram ainda que grande parte das provas foram obtidas de forma ilícita.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/187817/visualizar/
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