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Microsoft quer unir-se ao Yahoo! para combater liderança do Google
Nova York, 1 fev (EFE).- Na tentativa de manter a liderança mundial no setor de informática, a Microsoft decidiu hoje oferecer US$ 44,6 bilhões para comprar o Yahoo! e assim aumentar consideravelmente suas tropas na batalha que mantém pela publicidade na internet, atualmente controlada pelo onipresente Google.
O líder entre os computadores pessoais, presente em 90% dos equipamentos do mundo, quer o mesmo destaque também no acesso à internet e na publicidade movimentada pela rede, um mercado que em três anos poderia duplicar e gerar mais de US$ 80 bilhões.
Para isso, Bill Gates, presidente e fundador da Microsoft, optou por aproveitar o momento em que se encontra o Yahoo!, um "clássico" entre os sites de busca e que nesta semana anunciou seu primeiro corte no quadro de funcionários desde a crise tecnológica de 2001.
A Microsoft está disposta a oferecer aos acionistas US$ 31 por cada ação da companhia - que na quinta-feira fechou com cotação de US$ 19 -, oferta considerada por alguns analistas "desesperada".
"Hoje esse mercado está controlado somente por um operador. Juntos, Microsoft e Yahoo! podem oferecer uma alternativa competitiva", reconheceu hoje o executivo-chefe da Microsoft, Steve Ballmer, referindo-se ao Google em uma conferência com analistas.
Ballmer admitiu ter conversado no dia anterior com seu colega do Yahoo!, Jerry Yang, que não tardou em reagir.
Frente a sua oposição ferrenha a uma fusão com a Microsoft, Yang divulgou hoje um comunicado afirmando que estudaria detalhadamente a proposta e que responderia o mais rápido possível.
O Yahoo! conta com uma gigantesca base de clientes que usa seu portal e e-mail, com 500 milhões de usuários únicos e 4 bilhões de "page views" por dia.
Além disso, os visitantes do Yahoo! costumam ficar muito mais tempo em seu portal que os do adversário Google, que o usam mais para achar outras páginas.
Há mais de um ano a Microsoft busca essa fusão. Até agora o Yahoo! havia se negado dizendo que ainda podia fazer frente à concorrência representada pelo Google, empresa que com apenas dez anos tornou-se a ferramenta de busca mais utilizada.
Embora seja cada vez mais evidente que entrar no universo Microsoft é uma das maiores garantias de êxito em um momento de forte concorrência no setor, os analistas não chegaram a um consenso sobre se a operação será benéfica para ambas.
Enquanto alguns especialistas, como John DiFucci, do banco Bear Stearns, avisam que "terá um efeito financeiro negativo em balanços durante vários anos", outros como Imran Kahn, do J.P. Morgan, acreditam que os acionistas do Yahoo! devem aceitar a oferta.
"Achamos que com a concorrência que existe no setor de ferramentas de busca, o Yahoo! está melhor dentro de uma grande empresa com um balanço forte e experiência tecnológica", disse Kahn.
Em uma conferência com analistas, Steve Ballmer declarou: "Estamos muito, muito certos de que este é o caminho correto tanto para a Microsoft quanto para o Yahoo!".
"Temos grande respeito pelo Yahoo!. Juntos podemos oferecer um crescente e apaixonante conjunto de soluções para os consumidores, editores e anunciantes enquanto melhoramos nosso posicionamento para concorrer no mercado on-line", acrescentou.
Um dia antes de tornar pública a oferta, o banco de investimento Goldman Sachs afirmava que, para a Microsoft, começava a ser de extrema urgência a necessidade de uma operação como esta para poder conseguir fração de mercado da publicidade on-line.
"Dadas as recentes quedas nos balanços e a cotação do Yahoo!, achamos que é agora ou nunca", disse o Goldman Sachs.
As ações do Yahoo! eram vendidas hoje, pouco antes do fechamento, em Nova York, a mais de US$ 28 (quase 50% a mais que no pregão anterior) e chegavam quase aos US$ 31 oferecidos pela Microsoft, enquanto as desta última registravam queda de 6,5%, e as do Google, de 7,3%.
O líder entre os computadores pessoais, presente em 90% dos equipamentos do mundo, quer o mesmo destaque também no acesso à internet e na publicidade movimentada pela rede, um mercado que em três anos poderia duplicar e gerar mais de US$ 80 bilhões.
Para isso, Bill Gates, presidente e fundador da Microsoft, optou por aproveitar o momento em que se encontra o Yahoo!, um "clássico" entre os sites de busca e que nesta semana anunciou seu primeiro corte no quadro de funcionários desde a crise tecnológica de 2001.
A Microsoft está disposta a oferecer aos acionistas US$ 31 por cada ação da companhia - que na quinta-feira fechou com cotação de US$ 19 -, oferta considerada por alguns analistas "desesperada".
"Hoje esse mercado está controlado somente por um operador. Juntos, Microsoft e Yahoo! podem oferecer uma alternativa competitiva", reconheceu hoje o executivo-chefe da Microsoft, Steve Ballmer, referindo-se ao Google em uma conferência com analistas.
Ballmer admitiu ter conversado no dia anterior com seu colega do Yahoo!, Jerry Yang, que não tardou em reagir.
Frente a sua oposição ferrenha a uma fusão com a Microsoft, Yang divulgou hoje um comunicado afirmando que estudaria detalhadamente a proposta e que responderia o mais rápido possível.
O Yahoo! conta com uma gigantesca base de clientes que usa seu portal e e-mail, com 500 milhões de usuários únicos e 4 bilhões de "page views" por dia.
Além disso, os visitantes do Yahoo! costumam ficar muito mais tempo em seu portal que os do adversário Google, que o usam mais para achar outras páginas.
Há mais de um ano a Microsoft busca essa fusão. Até agora o Yahoo! havia se negado dizendo que ainda podia fazer frente à concorrência representada pelo Google, empresa que com apenas dez anos tornou-se a ferramenta de busca mais utilizada.
Embora seja cada vez mais evidente que entrar no universo Microsoft é uma das maiores garantias de êxito em um momento de forte concorrência no setor, os analistas não chegaram a um consenso sobre se a operação será benéfica para ambas.
Enquanto alguns especialistas, como John DiFucci, do banco Bear Stearns, avisam que "terá um efeito financeiro negativo em balanços durante vários anos", outros como Imran Kahn, do J.P. Morgan, acreditam que os acionistas do Yahoo! devem aceitar a oferta.
"Achamos que com a concorrência que existe no setor de ferramentas de busca, o Yahoo! está melhor dentro de uma grande empresa com um balanço forte e experiência tecnológica", disse Kahn.
Em uma conferência com analistas, Steve Ballmer declarou: "Estamos muito, muito certos de que este é o caminho correto tanto para a Microsoft quanto para o Yahoo!".
"Temos grande respeito pelo Yahoo!. Juntos podemos oferecer um crescente e apaixonante conjunto de soluções para os consumidores, editores e anunciantes enquanto melhoramos nosso posicionamento para concorrer no mercado on-line", acrescentou.
Um dia antes de tornar pública a oferta, o banco de investimento Goldman Sachs afirmava que, para a Microsoft, começava a ser de extrema urgência a necessidade de uma operação como esta para poder conseguir fração de mercado da publicidade on-line.
"Dadas as recentes quedas nos balanços e a cotação do Yahoo!, achamos que é agora ou nunca", disse o Goldman Sachs.
As ações do Yahoo! eram vendidas hoje, pouco antes do fechamento, em Nova York, a mais de US$ 28 (quase 50% a mais que no pregão anterior) e chegavam quase aos US$ 31 oferecidos pela Microsoft, enquanto as desta última registravam queda de 6,5%, e as do Google, de 7,3%.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/187841/visualizar/
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