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Presidente da Infraero defende abertura de capital da empresa
SÃO PAULO - O presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, defendeu hoje a abertura de capital da empresa, embora tenha frisado que o assunto não esteja sendo estudado pelo governo. Segundo o executivo, a abertura de capital seria o primeiro passo para a internacionalização da companhia, que no ano passado, segundo ele, perdeu a chance de administrar o aeroporto de Lisboa devido a uma norma que impede a atuação da empresa fora do país.
Ela (a Infraero) passaria a ter mais fiscalização, já que uma empresa externa vai querer dar mais lucro e que a Infraero prospere, disse Gaudenzi, que vistoriou hoje o aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, para verificar os preparativos para a operação durante o Carnaval.
A visão favorável ao lançamento de ações da estatal na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não significa a defesa da privatização. Para Gaudenzi, o controle da Infraero não deve sair das mãos do governo, por uma questão estratégica. Para ele, dos 67 aeroportos administrados pela Infraero, apenas uns dez são rentáveis e uma empresa privada não teria interesse em investir em aeroportos no interior ou em capitais menores.
O executivo confirmou ainda que as obras para modernização do Galeão começarão ainda este ano, inicialmente pelo terminal 2, que segundo Gaudenzi, ainda não está concluído. A expectativa é de que esta parte da obra dure um ano e meio, quando será a vez então do terminal 1, duramente criticado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, em uma vistoria feita no ano passado.
A expectativa da estatal que administra os principais aeroportos do país é de que as obras no aeroporto internacional do Rio de Janeiro durem três anos e consumam entre R$ 350 milhões e R$ 400 milhões. A capacidade do Galeão deve aumentar dos atuais 15 milhões de passageiros por ano para 20 milhões depois das obras.
É uma pena olhar o Galeão hoje. Liquidaram com o aeroporto. Vai ter que ser feito um trabalho de fôlego para recuperá-lo. No terminal 1 a reforma vai ser geral. Não tem um sistema que a gente possa dizer que está funcionando, hidráulico, elétrico, nada, ressaltou Gaudenzi.
As obras no Galeão farão parte de um pacote de mais de R$ 1 bilhão que Gaudenzi espera investir este ano nos aeroportos brasileiros, o dobro dos R$ 573 milhões investidos no ano passado. O investimento será decidido em reunião de diretoria depois do Carnaval.
O presidente da Infraero garantiu ainda que o caos aéreo já foi superado. Segundo ele, o trabalho em conjunto de Infraero e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi determinante para que a crise passasse. Não acreditamos que haverá qualquer problema, como não houve no Natal e no Ano Novo, ponderou.
Ela (a Infraero) passaria a ter mais fiscalização, já que uma empresa externa vai querer dar mais lucro e que a Infraero prospere, disse Gaudenzi, que vistoriou hoje o aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, para verificar os preparativos para a operação durante o Carnaval.
A visão favorável ao lançamento de ações da estatal na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não significa a defesa da privatização. Para Gaudenzi, o controle da Infraero não deve sair das mãos do governo, por uma questão estratégica. Para ele, dos 67 aeroportos administrados pela Infraero, apenas uns dez são rentáveis e uma empresa privada não teria interesse em investir em aeroportos no interior ou em capitais menores.
O executivo confirmou ainda que as obras para modernização do Galeão começarão ainda este ano, inicialmente pelo terminal 2, que segundo Gaudenzi, ainda não está concluído. A expectativa é de que esta parte da obra dure um ano e meio, quando será a vez então do terminal 1, duramente criticado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, em uma vistoria feita no ano passado.
A expectativa da estatal que administra os principais aeroportos do país é de que as obras no aeroporto internacional do Rio de Janeiro durem três anos e consumam entre R$ 350 milhões e R$ 400 milhões. A capacidade do Galeão deve aumentar dos atuais 15 milhões de passageiros por ano para 20 milhões depois das obras.
É uma pena olhar o Galeão hoje. Liquidaram com o aeroporto. Vai ter que ser feito um trabalho de fôlego para recuperá-lo. No terminal 1 a reforma vai ser geral. Não tem um sistema que a gente possa dizer que está funcionando, hidráulico, elétrico, nada, ressaltou Gaudenzi.
As obras no Galeão farão parte de um pacote de mais de R$ 1 bilhão que Gaudenzi espera investir este ano nos aeroportos brasileiros, o dobro dos R$ 573 milhões investidos no ano passado. O investimento será decidido em reunião de diretoria depois do Carnaval.
O presidente da Infraero garantiu ainda que o caos aéreo já foi superado. Segundo ele, o trabalho em conjunto de Infraero e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi determinante para que a crise passasse. Não acreditamos que haverá qualquer problema, como não houve no Natal e no Ano Novo, ponderou.
Fonte:
Valor Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/187849/visualizar/
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