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Economia
Terça - 28 de Maio de 2013 às 14:49

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O vereador Allan Kardec (PT) declarou apoio aos motoristas de ônibus que deflagraram greve em Cuiabá e Várzea Grande reivindicando melhorias trabalhistas e aumento salarial. Mas por outro lado, criticou a atitude de não cumprirem, no primeiro dia de paralisação, uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que obriga a manutenção de 50% da frota circulando em todos os horários, durante todo o tempo em que greve se estender.

 
 
No primeiro dia, a ordem judicial foi descumprida e a ausência dos ônibus nas ruas nas primeiras horas causou tumulto e prejuízo aos usuários que tiveram a rotina de trabalho e estudos alterada e tiveram que gastar valores altos com transporte alternativo. “A situação para esse imbróglio é simples: os trabalhadores podem e devem fazer greve por melhorias trabalhistas, mas o problema só se resolve na justiça. E, uma decisão judicial não pode ser desrespeitada. Para não cumprir uma ordem, somente conseguindo outra decisão tornando a primeira sem efeito”, enfatizou o parlamentar durante a sessão desta terça-feira (28), na Câmara Municipal de Cuiabá.

 
 
“Estamos junto com os motoristas, mas vamos respeitar as decisões e também a polução”, disse Allan que aproveitou o tema para reforçar que a presidente Dilma Rousseff zerou a cobrança de dois impostos do setor do transporte público: o PIS e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), que vale para ônibus, trem e metrô. O percentual de 3,65% deixa de ser cobrado para reduzir os custos das classes média e baixa, que utilizam ônibus e metrôs, aliviando o impacto dos reajustes anunciados neste ano.

 
 
Agora, Allan espera que essa redução também seja aplicada em Cuiabá. “Na prática, aqui em nossa cidade isso significa uma redução de 12 centavos na tarifa que está em vigor. Queremos ver isso ser aplicado na prática para o preço da passagem baixar aqui em Cuiabá”, cobrou o parlamentar. A isenção dos dois tributos do preço das tarifas foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última quinta-feira (23) e será publicada por meio de uma medida provisória.

 

Decreto Legislativo

 
 
Allan reforçou, mais uma vez, que aguarda uma posição da Câmara para se pronunciar sobre o Decreto Legislativo apresentado por ele no dia 5 de março pedindo a suspensão do aumento no preço da passagem que foi reajustado com base numa planilha apresentada pelas empresas contendo diversas irregularidades e encargos que não deveriam ser usados para onerar o bilhete. Ele quer que o decreto seja colocado em votação no plenário da Casa onde espera contar com o apoio dos colegas de parlamento para votar favorável e assim derrubar o atual valor de R$ 2,95 para o preço antigo de R$ 2,70





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