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Nacional
Sexta - 01 de Fevereiro de 2008 às 13:40

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Os cinco rapazes acusados de espancar a empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho em um ponto de ônibus, no Rio, em junho de 2007, foram condenados ontem (31) pelo juiz Jorge Luiz Le Cocq D'Oliveira, da 38ª Vara Criminal do Rio. Cabe recurso.

Um deles foi condenado a cumprir pena em regime inicialmente fechado e os outros quatro, em regime inicialmente semi-aberto --posteriormente, todos poderão requerer progressão de regime, ou seja, do fechado para o semi-aberto e do semi-aberto para o aberto.

O condenado a cumprir sete anos e quatro meses de prisão em regime inicialmente fechado é Rodrigo dos Santos Bassalo da Silva. Ele tinha antecedentes criminais por roubo com uso de arma de fogo. Ele ainda pagará 80 dias-multa.

Já Felippe de Macedo Nery Netto e Rubens Pereira Arruda Bruno cumprirão seis anos de prisão em regime inicialmente semi-aberto e pagarão 40 dias-multa; e Leonardo Pereira de Andrade e Julio Junqueira Ferreira cumprirão seis anos e oito meses de prisão em regime inicialmente semi-aberto e pagarão 60 dias-multa.

Cada dia-multa equivale a dois salários mínimos --R$ 760.

Nery Netto é o único dos cinco acusados que poderá recorrer em liberdade, por força de um habeas corpus concedido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ele alega que não participou diretamente da agressão à doméstica porque ficou dentro do carro. Os outros ficam presos.

Conforme o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio, os quatro foram condenados por roubo com concurso de pessoas. Os rapazes foram absolvidos das acusações de espancamento feitas por duas garotas de programa, por falta de provas.

Crime

De acordo com a Polícia Civil, na época do crime, Sirlei afirmou que estava em um ponto de ônibus da avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), perto do apartamento onde trabalha e mora, por volta das 4h30 --ela tinha saído cedo para ir a uma consulta médica--, quando cinco rapazes desceram de um Gol preto.

Os jovens começaram a xingá-la, arrancaram a sua bolsa e começaram a chutá-la na cabeça e na barriga, conforme depoimento à Polícia Civil. Eles ainda teriam fugido levando pertences de Sirlei, como o telefone celular e a carteira com R$ 47. Um taxista testemunhou a ação.





Fonte: Folha Online

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