Advogada e preso teriam feito sexo durante visita
De acordo com a denúncia, a advogada J.O.S., 25 anos, foi visitar seu cliente, o detento S.D.M.F., condenado a 23 anos e oito meses de prisão, mas a demora da reunião dos dois chamou a atenção do agente de segurança que ficou do lado de fora. Quando foi verificar o motivo da demora, o agente teria visto os dois, parcialmente nus, praticando sexo sobre a mesa da sala. Questionada pelos agentes por que não incluía seu nome ao rol de visitas dos presos, a mulher teria dito que sua família não queria vê-la namorando um presidiário.
Por determinação da SAP, o caso foi comunicado à OAB e registrado na Polícia Civil. O delegado de Pacaembu, Cléber Augusto Batista, disse que não poderia falar sobre o caso porque superiores pediram sigilo. A advogada não foi localizada para falar sobre o assunto. O delegado Seccional, Celso Pardo Soares, disse apenas que a advogada deverá ser ouvida para saber se foi coagida a ficar nua e a praticar sexo. Segundo ele, a polícia também deverá ouvir o agente e o detento.
O presidente da subseção de Pacaembu, Alessandro Crudi, disse que repassou o caso para o Tribunal de Ética e Disciplina (TED), que se reúne em Presidente Prudente, sede da região. Segundo o presidente do TED, João Emílio Zola Júnior, o caso está sob sigilo e somente depois de julgado é que a OAB vai se pronunciar.
Na SAP foi aberta uma sindicância disciplinar, que deverá ouvir a advogada, o detento e os agentes. O detento foi punido por ter praticado ato indisciplinar. Foi recolhido ao regime fechado e transferido para a penitenciária de Dracena.
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