Xavantes invadem Funasa e fazem reféns em Mato Grosso
O cacique Aniceto Tsudzavéré Xavante, no último dia 8, já tinha feito uma declaração com clima de revolta, "a pessoa que esta aí vai sair por bem ou por mal", referindo-se a atual administração na chefia da Funasa, em Barra do Garças.
O cacique encaminhou documento ao Ministério Público Federal e à presidência da Funasa denunciando a morte de crianças indígenas culpando a chefia do órgão pelos problemas. Aniceto Tsudzavéré avisou que a exoneração para evitar derramamento de sangue.
No documento, o cacique cobra das autoridades melhora na qualidade de vida do povo Xavante, pede justiça e clama por socorro. Aniceto Tsudzavéré entende que se continuar a atual direção vai colocar em sérios riscos a etnia Xavante, pois segundo ele, há uma articulação que divide a tribo colocando uns contra os outros, podendo com isso “ocorrer uma luta entre irmãos”, ressalta Aniceto.
O cacique que é da aldeia Nossa Senhora de Guadalupe adverte que a sede da Funasa em Barra do Garças poderá ser ocupada pelos indígenas, caso a chefe não seja afastada. O cacique Domingos Suimé, juntamente com Aniceto e acompanhados por vários índios estenderam faixas alusivas ao protesto e insinuam o desvio de combustível para ser usado na campanha política do PMDB, este ano.
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