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Nacional
Quinta - 31 de Janeiro de 2008 às 11:24

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Embalado por indicadores sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu a queda da criminalidade em todo o País a programas sociais como o Universidade para Todos (ProUni) e a avanços da economia em seu governo. Novamente apoiado na tese de que o Brasil deixa para trás "três décadas" de recessão, Lula disse que a sociedade agora volta a ter motivos para crer no futuro.

"A vida das pessoas está melhorando. As pessoas têm mais perspectiva de emprego, as pessoas têm mais perspectiva de voltar a estudar. Este ano, vamos somar os primeiros 50 mil jovens do ProUni", disse Lula, que lembrou ter recebido cartas até mesmo de um senhor de mais de 60 anos que entrou na universidade graças a este "programa todo especial".

ECONOMIA BLINDADA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou ontem que a economia brasileira está preparada para enfrentar a crise econômica dos Estados Unidos. "Estamos vivendo um momento de tamanha tranqüilidade, sem perder a responsabilidade de que até uma crise americana em outros tempos teria quebrado o país."

"Isso contribui para que a gente tenha uma manchete que diz: olha aqui, caiu a criminalidade", prosseguiu Lula, que inaugurou as novas instalações do Correio Central em São Paulo, que passou por uma reforma. Apesar de exaltar as conquistas de seu governo, Lula reconheceu que houve avanços em gestões anteriores. "A verdade é que durante muito tempo houve um processo de degradação da estrutura da sociedade brasileira", emendou.

O Ministério da Justiça deve finalizar, até a próxima semana, medida provisória que recria a campanha do desarmamento, realizada entre 2004 e 2005. A intenção é que a nova ação seja feita nos moldes da anterior, com regularização do porte e entrega de armas ao governo em troca de indenização. A MP deverá determinar a duração da campanha - a anterior foi de 15 meses -, as metas a serem alcançadas e a existência de indenização por entrega de armamento. Os dados mostram que houve redução dos homicídios a partir da campanha (entre 2000 e 2006, o porcentual de mortes por armas de fogo caiu de 78% para 74,4%), mas essa queda se estagnou em 2006, já que não houve continuidade do programa.





Fonte: AE

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