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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quinta - 31 de Janeiro de 2008 às 08:37

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Mais de cinco milhões de bovinos e bubalinos, entre zero e 12 meses, começam a ser imunizados a partir de amanhã, quando tem início a primeira etapa da campanha estadual de vacinação contra a febre aftosa. Coordenada pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), com apoio do Fundo Emergencial contra a Febre Aftosa (Fefa) e Superintendência Federal de Agricultura, a campanha segue até o dia 29 de fevereiro e tem a meta de atingir um rebanho estimado em 5,3 milhões cabeças.

Foram colocadas à venda 5,8 milhões de doses de vacina em todo o Estado. O presidente do Indea, Décio Coutinho, informa que o produtor tem até o dia 10 de março para encaminhar as declarações de imunização do rebanho aos escritórios locais ou regionais do Indea. A não vacinação acarreta uma multa de R$ 63 por cabeça.

Mato Grosso quer continuar a ampliação das metas obtidas em etapas anteriores, a exemplo da última, realizada em novembro do ano passado, quando foi imunizado 99,57% de todo o rebanho mato-grossense, o maior índice obtido no Estado nas duas últimas décadas. Para isso, o Indea conta com o importante apoio do Fefa, responsável pela contratação dos vacinadores comunitários que percorrem assentamentos e pequenas propriedades auxiliando na imunização e ainda atuam na conscientização dos produtores.

A ampla cobertura vacinal é indicador da conscientização da importância da sanidade animal para a economia, uma vez que Mato Grosso detém o maior rebanho do País e é um dos maiores exportadores da carne brasileira. Há doze anos sem registrar foco de aftosa, o Estado tem, com os reforços na política de sanidade animal, a garantia de manutenção do reconhecimento concedido pela Organização Internacional de Epizootias (OIE) como área livre da doença com vacinação.

O presidente do Fefa, Zeca D´Ávila, destacou a conscientização do segmento como fator fundamental para que a cada ano o Estado supere os índices vacinais.

“O pecuarista sabe que somente a qualidade sanitária irá garantir mercado para o seu gado, então hoje ele está mais consciente e faz questão de manter seu rebanho em boas condições de saúde. Como nos anos anteriores, o fundo tem contribuído no que é possível”, disse Zeca D’Ávila.





Fonte: Diário de Cuiabá

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