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Presidente de Tribunal de Contas de SP é suspeito de enriquecimento ilícito
O Ministério Público diz ter em mãos documentos que serviriam de prova contra o presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Eduardo Bittencourt Carvalho, que está sendo investigado por enriquecimento ilícito. Ele já foi alvo de denúncias de nepotismo por empregar cinco filhos no gabinete.
Agora, a Promotoria investiga a suspeita de que ele tenha movimentado dinheiro no exterior. Nesta quarta-feira (30), uma testemunha foi até a Procuradoria Geral de São Paulo dizer que, durante 24 anos, dinheiro do contribuinte foi usado para prestar serviços particulares ao presidente.
A testemunha, Ruy Imparato, disse ao MP que Bittencourt recebia visitas freqüentes de um diretor de uma grande empreiteira. O presidente do TCE teria, ainda, uma conta no Lloyds Bank de Miami, nos Estados Unidos. Segundo a testemunha, a ex-mulher de Bittencourt chegou a ir a Miami em busca do dinheiro das supostas contas ilegais.
Uma correspondência que pede o fechamento de uma conta no Lloyds Bank - e a transferência do saldo para um outro banco - e uma ordem para a instituição destruir os extratos da conta encerrada por Bittencourt estão de posse do MP.
Na carta enviada ao banco há apenas uma assinatura. A reportagem do Jornal Nacional fez a comparação com a assinatura de Eduardo Bittencourt que aparece no registro de uma empresa dele. O material foi levado para a análise de um perito em grafia. Três anos separam uma assinatura da outra. Apesar de serem cópias, o perito encontrou semelhanças entre as duas.
Um extrato de junho de 2005, também de posse da Procuradoria, mostra o encerramento da conta de Miami com a transferência de quase US$ 7 mil para um homem no Havaí.
A Procuradoria já solicitou aos Estados Unidos a quebra do sigilo bancário das duas contas do presidente do TCE-SP em território americano. O procurador pediu também ao Superior Tribunal de Justiça a abertura de um inquérito criminal contra Eduardo Bittencourt por lavagem de dinheiro e corrupção.
Segundo o Ministério Público, o presidente do TCE-SP nunca declarou a existência de contas no exterior. A Procuradoria suspeita de movimentações ilegais com dinheiro de propina.
A reportagem procurou o presidente Eduardo Bittencourt na casa dele e no Tribunal de Contas, onde os assessores foram informados sobre a gravidade do assunto. Foi informado que eventuais explicações só seriam dadas à Justiça. A ex-mulher do presidente do TCE, Aparecida Carvalho, não comentou as denúncias.
Agora, a Promotoria investiga a suspeita de que ele tenha movimentado dinheiro no exterior. Nesta quarta-feira (30), uma testemunha foi até a Procuradoria Geral de São Paulo dizer que, durante 24 anos, dinheiro do contribuinte foi usado para prestar serviços particulares ao presidente.
A testemunha, Ruy Imparato, disse ao MP que Bittencourt recebia visitas freqüentes de um diretor de uma grande empreiteira. O presidente do TCE teria, ainda, uma conta no Lloyds Bank de Miami, nos Estados Unidos. Segundo a testemunha, a ex-mulher de Bittencourt chegou a ir a Miami em busca do dinheiro das supostas contas ilegais.
Uma correspondência que pede o fechamento de uma conta no Lloyds Bank - e a transferência do saldo para um outro banco - e uma ordem para a instituição destruir os extratos da conta encerrada por Bittencourt estão de posse do MP.
Na carta enviada ao banco há apenas uma assinatura. A reportagem do Jornal Nacional fez a comparação com a assinatura de Eduardo Bittencourt que aparece no registro de uma empresa dele. O material foi levado para a análise de um perito em grafia. Três anos separam uma assinatura da outra. Apesar de serem cópias, o perito encontrou semelhanças entre as duas.
Um extrato de junho de 2005, também de posse da Procuradoria, mostra o encerramento da conta de Miami com a transferência de quase US$ 7 mil para um homem no Havaí.
A Procuradoria já solicitou aos Estados Unidos a quebra do sigilo bancário das duas contas do presidente do TCE-SP em território americano. O procurador pediu também ao Superior Tribunal de Justiça a abertura de um inquérito criminal contra Eduardo Bittencourt por lavagem de dinheiro e corrupção.
Segundo o Ministério Público, o presidente do TCE-SP nunca declarou a existência de contas no exterior. A Procuradoria suspeita de movimentações ilegais com dinheiro de propina.
A reportagem procurou o presidente Eduardo Bittencourt na casa dele e no Tribunal de Contas, onde os assessores foram informados sobre a gravidade do assunto. Foi informado que eventuais explicações só seriam dadas à Justiça. A ex-mulher do presidente do TCE, Aparecida Carvalho, não comentou as denúncias.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/188169/visualizar/
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