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Internacional
Quarta - 30 de Janeiro de 2008 às 20:41

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Madri, 30 jan (EFE).- O Brasil diversificou sua oferta turística, investindo em suas belezas naturais e nos destinos ecológicos, visando a atrair mais turistas da Europa e do continente americano, informou à Agência Efe a ministra do Turismo, Marta Suplicy, na Feira Internacional de Turismo (Fitur), em Madri.

"Essa diversificação não pretende deixar de lado o Carnaval, o sol e a praia, mas chamar atenção para outras regiões, como o Nordeste", disse a ministra à Efe.

Madri será, de hoje até o próximo domingo, vitrine de novas ofertas turísticas em escala global, com a Fitur, que conta, este ano, com as estréias de Butão, Madagascar, Groenlândia e São Tomé e Príncipe.

O rei da Espanha, Juan Carlos, e a rainha Sofia presidiram a inauguração da 28ª edição da Fitur, evento no qual estão representados 170 países e mais de 13.300 empresas.

A Fitur, que se consolidou, segundo os organizadores, como a segunda maior feira de turismo do mundo - atrás apenas da realizada em Berlim e à frente da celebrada anualmente em Londres -, cresceu este ano.

Ocupa nesta edição mais de 100 mil metros quadrados e conta com mais dois pavilhões, somando 12 no total.

O rei espanhol destacou, em seu discurso, que "o turismo é um grande impulsionador do entendimento entre os povos, e um instrumento eficaz para a erradicação da pobreza".

"O turismo contribui ainda para o desenvolvimento de modelos de negócio sustentáveis do ponto de vista social", acrescentou Juan Carlos.

O monarca também lembrou os grandes eventos ligados ao turismo na Espanha em 2008, como a Exposição Internacional sobre a Água de Zaragoza, o Ano Jubilar de Tarragona e o Bicentenário da Guerra da Independência, exemplos que, segundo Juan Carlos, mantêm o turismo espanhol em posição de liderança.

O México, por exemplo, oferece a oportunidade de os visitantes da Fitur se colocarem na pele do conquistador espanhol Hernán Cortés, e de saborearem os mesmos alimentos que o imperador Montezuma ofereceu ao "estrangeiro" em sua chegada em solo asteca.

"A Mesa de Montezuma" oferecerá seus quitutes na feira como parte da oferta turística do México, que, nesta edição, quer mostrar o que há de mais genuíno em sua cultura, segundo explicou o embaixador mexicano na Espanha, Jorge Zermeño.

O turismo esportivo e de aventura - para os mais radicais -, e o de negócios, destinado à organização de congressos e convenções empresariais, completam a oferta do México para a Fitur.

Na feira também foi apresentada, hoje, a nova campanha da Colômbia, que adverte os turistas sobre o possível "risco" de não pretenderem sair mais do país sul-americano.

O lema foi concebido para tentar apagar a idéia de muitas pessoas sobre algum perigo ou risco que teria o turista ao visitar a Colômbia, segundo explicou Núbia Martínez, vice-presidente de Turismo do Fundo de Promoção de Exportações (Proexport) do país.

Martínez ressaltou a "mudança radical" vivida pela Colômbia em relação aos seus índices de segurança e que, entre outros motivos, encorajou o aumento de investimento estrangeiro - que subiu de US$ 2 bilhões em 2002 para quase US$ 8 bilhões no final de 2007.

A Fitur conta com 879 expositores diretos. Os países da Europa ocupam maior espaço, com 26% do espaço dos estandes, seguida pela América, com 21,44%; a Ásia-Pacífico, com 18,34%; o Norte da África e o Oriente Médio, com 10,59%; e a África, com 10,33%. O número de turistas internacionais foi, em 2007, de 898 milhões, o que representa um aumento de 6,2% com relação aos 846 milhões do ano anterior, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT).




Fonte: EFE

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