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Polícia Brasil
Quarta - 30 de Janeiro de 2008 às 13:55
Por: José Ribamar Trindade

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Mistério. Dois homens vestidos de roupas pretas, que ainda perguntaram o nome da vítima antes de atirar, executaram o mega-empresário do ramo de calcário e mineração, José Carlos Guimarães, de 67 anos, assassinado às 20h30 de ontem, em frente a um neto de apenas oito ano de idade.

O crime aconteceu a cerca de 15 metros do escritório do advogado Jatabairu Francisco Nunes, localizado na rua Tenente Mascoski, no Jardim Liberdade, área central de Várzea Grande. Guimarães, um dos mais importantes e conhecidos homens de negócios de Mato Grosso, donod e uma fortuna incalculável, levou três tiros, todos no peito, um deles em cima do coração.

O empresário ainda chegou a ser levado para o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSM-VG), mas foi a óbito meia hora depois. O garoto, uma testemunha ocular do caso, ainda está traumatizado, mas a polícia já tem certeza de que ele, apesar de ter visto o avó ter sido executado, não conhece os dois pistoleiros.

Os dois homens foram vistos algumas horas antes, próximo a algumas palmeiras existentes no local, mas ninguém, segundo a polícia e o advogado Jotabairu, jamais imaginaram que eles estivessem esperando o empresário deixar o escritório para cometer o crime. Os dois pistoleiros, segundo uma testemunha contou à polícia, fugiram a pé.

Quem está o investigando caso é o delegado Fausto Freire, da equipe de investigações da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), com apoio do delegado titular Márcio Pieroni.

“Foi um crime típico de pistolagem por encomenda, mas nós ainda não temos os motivos. Vamos aguradar o desenrolar das investigações”, ponderou o delegado Pieroni.

A reportagem conversou com o advogado Jatabairu na manhã de hoje, dentro da DHPP. Ele confirmou que Guimarães era seu cliente. Contou que o empresário voltou das férias, e ontem, no início da noite após deixar um de seus empreendimentos na avenida Beira Rio, em Cuiabá, ligou confirmando que estava indo para o escritório do advogado, em Várzea Grande.

“Ninguém sabia que ele vinha para o meu escritório. Foi ele quem ligou avisando que estava a caminho. Tivemos algumas reuniões antes, mas ele nunca falou nada sobre ameaças de morte ou algum tipo de rixa com alguém. É um mistério, mas nós confiamos nas investigações da polícia”, afirmou o advogado Jotabairu.





Fonte: 24 Horas News

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