<b>Mega-empresário é executado com três tiros na frente do neto de 8 anos</b>
O crime aconteceu a cerca de 15 metros do escritório do advogado Jatabairu Francisco Nunes, localizado na rua Tenente Mascoski, no Jardim Liberdade, área central de Várzea Grande. Guimarães, um dos mais importantes e conhecidos homens de negócios de Mato Grosso, donod e uma fortuna incalculável, levou três tiros, todos no peito, um deles em cima do coração.
O empresário ainda chegou a ser levado para o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSM-VG), mas foi a óbito meia hora depois. O garoto, uma testemunha ocular do caso, ainda está traumatizado, mas a polícia já tem certeza de que ele, apesar de ter visto o avó ter sido executado, não conhece os dois pistoleiros.
Os dois homens foram vistos algumas horas antes, próximo a algumas palmeiras existentes no local, mas ninguém, segundo a polícia e o advogado Jotabairu, jamais imaginaram que eles estivessem esperando o empresário deixar o escritório para cometer o crime. Os dois pistoleiros, segundo uma testemunha contou à polícia, fugiram a pé.
Quem está o investigando caso é o delegado Fausto Freire, da equipe de investigações da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), com apoio do delegado titular Márcio Pieroni.
“Foi um crime típico de pistolagem por encomenda, mas nós ainda não temos os motivos. Vamos aguradar o desenrolar das investigações”, ponderou o delegado Pieroni.
A reportagem conversou com o advogado Jatabairu na manhã de hoje, dentro da DHPP. Ele confirmou que Guimarães era seu cliente. Contou que o empresário voltou das férias, e ontem, no início da noite após deixar um de seus empreendimentos na avenida Beira Rio, em Cuiabá, ligou confirmando que estava indo para o escritório do advogado, em Várzea Grande.
“Ninguém sabia que ele vinha para o meu escritório. Foi ele quem ligou avisando que estava a caminho. Tivemos algumas reuniões antes, mas ele nunca falou nada sobre ameaças de morte ou algum tipo de rixa com alguém. É um mistério, mas nós confiamos nas investigações da polícia”, afirmou o advogado Jotabairu.
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