Dirigentes europeus exigem fim da violência pós-eleitoral no Quênia

LONDRES, 29 Jan 2008 (AFP) - Cinco dirigentes europeus, reunidos nesta terça-feira em uma minicúpula em Londres, exigiram o final da escalada no Quênia e pediram aos líderes do governo e da oposição que dialoguem "pelo bem da nação queniana".

"Pedimos aos dirigentes que ajam, urgentemente, para garantir que o ciclo da violência atinja, rapidamente, seu fim e se restabeleça a segurança para todos os quenianos, pelo bem do Quênia e da região", declararam em uma nota.

"Pedimos a cada lado que se comprometa plenamente e de forma construtiva com um espírito de compromisso pelo bem da nação queniana e do povo queniano", completaram.

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, o chefe de governo italiano em exercício, Romano Prodi, e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, reuniram-se, em Londres, para analisar a crise financeira internacional.

Todos reiteraram seu apoio à mediação do ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, que supervisiona as negociações oficiais entre o presidente reeleito, Mwai Kibaki, e seu rival, o líder da oposição Raila Odinga, para tentar resolver a crise.

Quase mil pessoas já morreram em uma onda de violência étnico-política desde a eleição presidencial de 27 de dezembro.