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Diante de crítica, PF lança manual para disciplinar ações
BRASÍLIA - Sete meses depois de ser censurada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Polícia Federal (PF) editou um manual para disciplinar as ações do órgão. Consideradas pirotécnicas - com prisões e arrombamentos de portas registrados em vídeo e repassados à imprensa - as megaoperações aborreceram o Planalto. A cartilha apresentada hoje pelo diretor-geral da PF, delegado Luiz Fernando Corrêa.
O manual reforça o uso de algemas como "regra de segurança", mas veta a exposição de presos sob pena de punição disciplinar ao policial infrator. As novas regras também introduziram na estrutura operacional uma equipe de custódia, encarregada de facilitar o acesso dos advogados aos autos dos inquéritos. O velho camburão será substituído por um novo tipo de viatura para condução de presos, cujo protótipo já foi encomendado à indústria e está em fase de finalização.
"A algema é o símbolo do Estado exercendo seu poder de prisão, mas o sucesso da PF não deve ser marcado pela imagem de alguém sendo jogado num camburão", disse o delegado. O objetivo, conforme Corrêa, é observar o respeito aos direitos humanos e a dignidade do preso, sem prejuízo ao combate ao crime, à segurança das operações e ao direito de a imprensa informar. "Não será dado cometer erro primário a quem conhece o manual."
O manual reforça o uso de algemas como "regra de segurança", mas veta a exposição de presos sob pena de punição disciplinar ao policial infrator. As novas regras também introduziram na estrutura operacional uma equipe de custódia, encarregada de facilitar o acesso dos advogados aos autos dos inquéritos. O velho camburão será substituído por um novo tipo de viatura para condução de presos, cujo protótipo já foi encomendado à indústria e está em fase de finalização.
"A algema é o símbolo do Estado exercendo seu poder de prisão, mas o sucesso da PF não deve ser marcado pela imagem de alguém sendo jogado num camburão", disse o delegado. O objetivo, conforme Corrêa, é observar o respeito aos direitos humanos e a dignidade do preso, sem prejuízo ao combate ao crime, à segurança das operações e ao direito de a imprensa informar. "Não será dado cometer erro primário a quem conhece o manual."
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/188339/visualizar/
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