Seqüestradores se entregam e libertam reféns na Venezuela

O grupo armado que mantinha cerca de 30 reféns em uma agência bancária na cidade de Orituco, na Venezuela, se entregou após fugir em uma ambulância fornecida pelo governo. Os seqüestradores também libertaram os reféns que estavam junto com o grupo no automóvel.

O governador de Guárico, Mduardo Mamuitt, disse ao jornal El Nacional que todos os reféns estão em bom estado de saúde. De acordo com a agência de notícias Associated Presse, a ambulância foi interceptada pela polícia em uma rota a oeste de Caracas, após uma perseguição que ocorria desde a cidade de Altagtracia de Orituco. "Fechamos a rua e eles jogaram as armas no chão para se entregar", disse Manuitt à TV estatal VTV.

Ainda não há certeza do número de reféns que estava com o grupo na ambulância. Um dos reféns libertados, Alírio Pereira, disse ao El Nacional que eram seis reféns, três homens e três mulheres. Segundo a agência Efe, foram cinco reféns.

Após manter 30 pessoas na agência bancária, o governo negociou a fuga do grupo. “Chegamos a um acordo. Vamos deixar eles partirem”, disse o governador do estado de Guarico, Eduardo Manuitt, ao jornal local El Nacional. Ele garantiu que não haveria perseguição policial aos seqüestradores. “Vamos recolher os reféns que foram com os assaltantes mais tarde”, afirmou.

Libertação

No início da tarde desta terça-feira (29), o grupo havia libertado uma das reféns.

Segundo a imprensa local, um dos assaltantes, que se identificou apenas como Jorge, disse à refém liberta que aceitaria a presença de um padre e um médico dentro da agência, “para que vejam como estamos tratando bem essa gente”. Ele também afirmou que estão dispostos a libertar alguns dos reféns - uma mulher grávida e algumas crianças.

Ao longo da noite de segunda-feira (28), os assaltantes libertaram seis pessoas – quatro mulheres e dois homens.

Ontem, quatro homens armados com pistolas e granadas tentaram roubar a agência do Banco Provincial de Altagracia, mas foram cercados pela polícia. Desde então o grupo, sitiado por dezenas de policiais, mantia como reféns os funcionários e os clientes que estavam no local no momento da ação.

Segundo a imprensa local, entre os detidos estavam uma mulher grávida e quatro crianças, entre eles um recém-nascido, além de três cidadãos espanhóis. Vários reféns apareceram na porta envidraçada do banco com cartazes pedindo ajuda para encerrar a situação.