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Compra de ternos para polícia levanta suspeitas
Policiais civis de aeroportos de São Paulo têm ordem para usar terno. A determinação vale para pelo menos 60 investigadores que atendem o público e são ligados ao Departamento de Identificação e Registros (Dird). A convocação para tirar as medidas do terno é do próprio diretor do departamento, o delegado Pedro Herbella, que pode estar envolvido em um caso de desvio de dinheiro na compra das roupas.
A circular do delegado especifica a fábrica dos trajes e indica como chegar até ela, em Cotia, na Grande São Paulo. Os ternos prontos deviam ser retirados no andar da diretoria, mediante a assinatura de um recido de R$ 300. A medida revoltou um grupo de investigadores. “As pessoas ficaram indignadas perante à polícia, né?”, disse um deles. O valor do recibo seria o dobro do preço real da compra.
A vitrine na loja da fábrica que vendeu os ternos estampa o preço do kit: terno, camiseta e gravata – R$ 129. Com uma camisa extra, no preço de atacado (para mais de dez peças), fica em R$ 143. Foi esse o preço que a polícia pagou.
No documento que os policiais foram obrigados a assinar no prédio onde funciona o Dird não há menção nenhuma à compra de ternos. O recibo dá outra justificativa para o gasto de R$ 300 por investigador: despesa com operações sigilosas. Pelo preço da loja, 60 kits sairiam por R$ 8.580. Pelo valor dos recibos, a despesa sobe para R$ 18 mil.
Herbella confirma que pagou R$ 143 por kit e diz que no recibo de R$ 300 que cada policial assinou estavam incluídos outros gastos. “É o terno que ele comeu, é o que viaja. Não tem maracutaia, não tem desvio, não tem sobrepreço, não tem nada não”, defendeu ele. Depois da entrevista, o delegado informou que vai apurar quem mandou fazer os recibos com o dobro do valor da despesa.
A circular do delegado especifica a fábrica dos trajes e indica como chegar até ela, em Cotia, na Grande São Paulo. Os ternos prontos deviam ser retirados no andar da diretoria, mediante a assinatura de um recido de R$ 300. A medida revoltou um grupo de investigadores. “As pessoas ficaram indignadas perante à polícia, né?”, disse um deles. O valor do recibo seria o dobro do preço real da compra.
A vitrine na loja da fábrica que vendeu os ternos estampa o preço do kit: terno, camiseta e gravata – R$ 129. Com uma camisa extra, no preço de atacado (para mais de dez peças), fica em R$ 143. Foi esse o preço que a polícia pagou.
No documento que os policiais foram obrigados a assinar no prédio onde funciona o Dird não há menção nenhuma à compra de ternos. O recibo dá outra justificativa para o gasto de R$ 300 por investigador: despesa com operações sigilosas. Pelo preço da loja, 60 kits sairiam por R$ 8.580. Pelo valor dos recibos, a despesa sobe para R$ 18 mil.
Herbella confirma que pagou R$ 143 por kit e diz que no recibo de R$ 300 que cada policial assinou estavam incluídos outros gastos. “É o terno que ele comeu, é o que viaja. Não tem maracutaia, não tem desvio, não tem sobrepreço, não tem nada não”, defendeu ele. Depois da entrevista, o delegado informou que vai apurar quem mandou fazer os recibos com o dobro do valor da despesa.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/188345/visualizar/
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