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Nacional
Terça - 29 de Janeiro de 2008 às 19:20
Por: Janaina Reiners Gahyva

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O desenvolvimento da biotecnologia no país e como ela poderá ajudar a economia brasileira, especialmente o agronegócio, foi a principal pauta de um café da manhã que ocorreu hoje (29.01) em Brasília. O evento reuniu representantes de vários setores produtivos que têm interesse na biotecnologia e pretendem montar uma agenda positiva sobre o tema.

Na ocasião, os participantes do café criaram um Grupo de Trabalho (GT) que visa buscar alternativas e melhorias para o setor da biotecnologia – que pode beneficiar o setor agrícola com adubo composto, pesticidas, silagem, mudas de plantas ou de árvores e plantas transgênicas.

O presidente da Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Glauber Silveira Silva, participou da reunião, que também contou com a presença de representantes da Associação Brasileira do Milho (Abmilho), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Organização de Cooperativas Brasileiras (OCB) e Associação das Empresas de Biotecnologia Vegetal (Agrobio).

Glauber ressalta que apesar de ser reconhecida como uma solução para questões importantes que assolam hoje a humanidade, como a fome e a degradação ambiental, a biotecnologia ainda tem muitos entraves no Brasil.

“As entidades entenderam que de forma isolada teriam dificuldades em buscar avanços nesta área. Por isso, resolvemos nos unir para estudar quais os pontos críticos para o desenvolvimento da biotecnologia e de que forma vamos atuar conjuntamente para resolver esses entraves”, pondera.

A biotecnologia também visa a aplicação dos princípios científicos e da tecnologia ao processamento de materiais, para prover bens e assegurar serviços com menor impacto ambiental, além de se constituir como um fator de ampliação da renda.

“No mundo todo, a biotecnologia é explorada e utilizada pelos setores da economia. No Brasil, esse tipo de discussão anda em passos muito lentos, ou então é puxado por setores contrários à sua utilização. Até o momento, por exemplo, ainda não contamos com uma legislação clara e adequada sobre o assunto. Sendo que, somente desta questão depende uma série de outras ações, como a agilidade na análise de processos. Por isso, é de grande importância o setor produtivo se unir e propor um GT para estudar o assunto e apresentar alternativas viáveis”, finaliza Glauber.




Fonte: Aprosoja

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