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Irmã de Ingrid Betancourt considera Chávez essencial para liberação de reféns
Genebra, 29 jan (EFE).- Astrid Betancourt, irmã de Ingrid Betancourt, seqüestrada há quase seis anos pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), assegurou hoje em Genebra que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, é essencial para a libertação das mais de três mil pessoas que estão seqüestradas na Colômbia.
"A imagem e a presença de Chávez são essenciais. De um lado está Uribe, do outro as Farc, e, em um outro, os três países mediadores (Espanha, França e Suíça), e ele pode atuar como mediador", afirmou a irmã da seqüestrada.
Astrid considera que Chávez sabe como falar com as Farc, e acredita que esse diálogo rende frutos. Segundo ela, isso já ficou demonstrado em várias ocasiões.
A irmã de Ingrid Betancourt citou alguns exemplos, como o fato de que dois representantes das Farc se reuniram no Palácio de Miraflores (sede do governo da Venezuela) com Chávez, quando antes se negavam a sair do território colombiano.
As provas de vida obtidas pelo presidente venezuelano de vários dos seqüestrados e a libertação de Clara Rojas - dirigente política próxima a Ingrid - e da senadora Consuelo González de Perdomo foram outros exemplos lembrados.
As duas reféns foram libertadas no início de janeiro, após tentativas frustradas no final de 2007.
"Chávez conhece a luta armada, sabe como falar com a guerrilha, e os três países deveriam solicitar os bons ofícios de Chávez", continuou Betancourt.
Até o momento, os três países mediadores não conseguiram convencer as Farc para que libertassem algum refém, embora esse trabalho tenha permitido a soltura de vários seqüestrados por outro grupo guerrilheiro colombiano, o Exército de Libertação Nacional (ELN).
A irmã da dirigente política seqüestrada pediu direito de ingerência humanitária, permitindo a libertação de todos os seqüestrados, que somam mais de três mil.
Além disso, Astrid acusou o presidente colombiano, Álvaro Uribe, de não fazer nada de concreto e real para conseguir a libertação dos reféns.
"Uribe tem um discurso duplo, no qual diz que está aberto para o diálogo e depois não faz nada para alcançá-lo. Após seis anos não conseguiu um só acordo", completou.
A irmã de Ingrid Betancourt disse que Uribe nunca quis negociar, porque, na sua opinião, a situação é interessante ao presidente política e economicamente.
Astrid lembrou que, quando os três países mediadores apresentaram uma proposta para desmilitarizar uma região para a realização de um acordo humanitário que permitisse a troca de seqüestrados civis por cerca de 500 guerrilheiros presos foram pedidas cautela e discrição, e que logo depois o Governo convocou uma coletiva de imprensa.
A irmã da seqüestrada não deu muita ênfase à possível colaboração de outros países sul-americanos, embora tenha destacado o apoio já expressado, "na disponibilidade em ajudar", de Brasil, Argentina, Equador, Chile e Peru.
Ingrid Betancourt foi seqüestrada em 23 de fevereiro de 2002, quando fazia campanha para chegar à Presidência colombiana em eleições a serem realizadas no mesmo ano.
Astrid considera que Chávez sabe como falar com as Farc, e acredita que esse diálogo rende frutos. Segundo ela, isso já ficou demonstrado em várias ocasiões.
A irmã de Ingrid Betancourt citou alguns exemplos, como o fato de que dois representantes das Farc se reuniram no Palácio de Miraflores (sede do governo da Venezuela) com Chávez, quando antes se negavam a sair do território colombiano.
As provas de vida obtidas pelo presidente venezuelano de vários dos seqüestrados e a libertação de Clara Rojas - dirigente política próxima a Ingrid - e da senadora Consuelo González de Perdomo foram outros exemplos lembrados.
As duas reféns foram libertadas no início de janeiro, após tentativas frustradas no final de 2007.
"Chávez conhece a luta armada, sabe como falar com a guerrilha, e os três países deveriam solicitar os bons ofícios de Chávez", continuou Betancourt.
Até o momento, os três países mediadores não conseguiram convencer as Farc para que libertassem algum refém, embora esse trabalho tenha permitido a soltura de vários seqüestrados por outro grupo guerrilheiro colombiano, o Exército de Libertação Nacional (ELN).
A irmã da dirigente política seqüestrada pediu direito de ingerência humanitária, permitindo a libertação de todos os seqüestrados, que somam mais de três mil.
Além disso, Astrid acusou o presidente colombiano, Álvaro Uribe, de não fazer nada de concreto e real para conseguir a libertação dos reféns.
"Uribe tem um discurso duplo, no qual diz que está aberto para o diálogo e depois não faz nada para alcançá-lo. Após seis anos não conseguiu um só acordo", completou.
A irmã de Ingrid Betancourt disse que Uribe nunca quis negociar, porque, na sua opinião, a situação é interessante ao presidente política e economicamente.
Astrid lembrou que, quando os três países mediadores apresentaram uma proposta para desmilitarizar uma região para a realização de um acordo humanitário que permitisse a troca de seqüestrados civis por cerca de 500 guerrilheiros presos foram pedidas cautela e discrição, e que logo depois o Governo convocou uma coletiva de imprensa.
A irmã da seqüestrada não deu muita ênfase à possível colaboração de outros países sul-americanos, embora tenha destacado o apoio já expressado, "na disponibilidade em ajudar", de Brasil, Argentina, Equador, Chile e Peru.
Ingrid Betancourt foi seqüestrada em 23 de fevereiro de 2002, quando fazia campanha para chegar à Presidência colombiana em eleições a serem realizadas no mesmo ano.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/188367/visualizar/
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