Dólar fecha em queda, apesar de leilão do Banco Central
Depois de cair mais de 0,7% durante a manhã, o dólar reduziu o ritmo de queda e fechou a terça-feira (29) em baixa de 0,22%, vendido a R$ 1,781. Ontem, a moeda fechou a R$ 1,784, baixa de 0,16%.
Como no pregão de ontem, as vendas perderam intensidade logo após o leilão do Banco Central, que segue com suas atuações diárias realizando compras no mercado à vista.
De acordo com comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin) do BC, a operação teve início às 15h11 e terminou às 15h21. A taxa aceita ficou em R$ 1,7775.
A melhora do humor do mercado é reflexo da expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anuncie uma nova redução na taxa de juros dos EUA nesta quarta-feira, quando se encerra a reunião de dois dias do órgão. As apostas são de que o corte seja de 0,5 ponto percentual.
A diferença entre as taxa de juros doméstica e externas também contribui para operações de arbitragem e favorece o declínio do dólar frente ao real.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em alta nesta terça. Nos EUA, o Dow Jones sobe. Na Europa, as principais bolsas fecharam em alta. As principais bolsas da Ásia também se recuperaram. O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou em alta de 2,99%, aos 13.478,86 pontos.
Entrada forte
A crise, no entanto, não tem secado a oferta de dólares no mercado de câmbio. Dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira mostraram uma diminuição do fluxo cambial negativo entre os dias 11 e 24 deste mês - indicando entrada líquida de recursos.
Até o dia 11, o BC registrava US$ 2,18 bilhões em déficit no fluxo deste mês. A cifra até o dia 24, segundo os dados atualizados, caiu para US$ 1,648 bilhão.
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