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Cidades/Geral
Terça - 29 de Janeiro de 2008 às 11:54
Por: Marcy Monteiro Neto

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O cabo Rodolfo Santa Filho, conhecido como Cabo Conan, não será julgado nesta terça-feira como estava previsto. O advogado dele, Paulo Freire Medeiros, não compareceu ao julgamento. Com isso, a juíza Mônica Catarina Perri Siqueira decidiu desmembrar o caso e remarcar o julgamento do Cabo Conan para o dia 14 de fevereiro. Se na nova data o advogado não comparecer, uma defensora pública será responsável pela defesa do policial. Já nesta terça vai a júri apenas o soldado Alvino Souza de Alencar Júnior, pelo mesmo caso.

Conan e Alvino são acusados de homicídio qualificado pela morte de Jaciel Monteiro Lopes, que ocorreu no dia 19 de fevereiro de 2006, no bairro Pedra 90, em Cuiabá. Jaciel Monteiro foi morto com um tiro de espingarda calibre 12 depois que foi rendido pelos policiais em um bar no bairro Jardim Fortaleza e levado para o bairro Pedra 90. A alegação era de que Jaciel seria suspeito do assassinato de um garçom. De acordo com a denúncia, o cabo Conan teria espancado Jaciel e depois atirado contra a vítima, pois ela se negara a confessar a morte do garçom.

Para simular uma emboscada e uma suposta reação de Jaciel, Conan e os outros policiais teriam forjado provas. Atiraram contra a própria viatura e contra o colete de Conan para fingir que tinham sido atingidos por bandidos na tentativa de resgatar Jaciel. A farsa foi descoberta pois Alvino e o soldado Maçone Barroso Rodrigues não conseguiram sustentar a história e contaram detalhes sobre o crime.

A perícia feita nas armas utilizadas pelos policiais constatou que os dois projéteis retirados do corpo de Jaciel saíram da arma de fogo dos policiais. Também ficou constatado que os disparos foram feito a curta distância. A vítima, no momento em que foi atingida, estaria armada e sem chances de se defender.





Fonte: TVCA

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