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Moradores tiveram dificuldade em chegar ao trabalho e comerciantes da região já admitem demitir funcionários devido à falta de clientes
Interdições e greve geram transtorno
Geraldo Tavares/DC
Lojistas dizem que ficaram “ilhados” após interdição do trecho, onde será construído o viaduto do Cristo Rei
Greve dos motoristas de ônibus e implantação de novos bloqueios para obras da Copa do Mundo de 2014 deixaram moradores do bairro Cristo Rei, Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, em pânico. Primeiro dia da nova interdição já impactou o comércio local que prevê demissões em massa.
Nesta segunda-feira (27) dois novos desvios foram implantados na avenida João Ponce de Arruda, popular avenida da FEB. A interdição é para a construção de um viaduto no local. Os novos desvios coincidiram com a greve dos motoristas de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande que pararam 100% da frota durante o período matutino.
Para a estudante Juliana Silveira, de 23 anos, que mora na região há mais de 10 anos, o dia foi penoso. Ela conta que ficou ilhada por causa das obras e da falta de transporte público e acabou perdendo uma prova na faculdade. “Não tive como ir, não sei o que vou fazer, apenas espero que a professora entenda e que eu possa fazer a segunda chamada”, afirmou.
O mecânico da concessionária Pegeout, Luís André, de 24 anos, que há quatro anos trabalha na empresa, está com medo de perder o emprego. Segundo ele, o desempenho da loja foi tão ínfimo que um colega chegou a ser demitido. “Um companheiro nosso foi mandado embora hoje porque simplesmente não tinha trabalho para ele fazer. Para a sorte dele, surgiu uma vaga na filial de Cuiabá e ele pode ser remanejado”.
Segundo a auxiliar de limpeza da concessionária, Lídia de Souza, o primeiro bloqueio impactou bastante o local que reduziu o movimento em aproximadamente 50% e teve diversos comércios fechados. Contudo, o novo bloqueio praticamente ilhou a região. “O normal seria entre 15 ou 20 carros na oficina e mais 20 clientes para comprar automóveis, hoje, porém não recebemos nenhum”.
A obra, que começou a ser construída em agosto de 2012, estava prevista para ser entregue até dezembro de 2013, porém por decisões judiciais já sofreu duas suspensões até agora. A parte de baixo do viaduto faz parte do Eixo um do VLT, que compreende a ligação entre o Aeroporto Marechal Rondon e a região do CPA, em Cuiabá. Ela será composta por duas faixas de circulação, que vão abranger o tráfego geral, e uma via central, para circulação permanente do VLT.
De acordo com o Consórcio VLT Cuiabá, responsável pela obra, a mudança no tráfego terá duração de três dias e o trânsito voltará ao normal na quinta-feira (30), o outro desvio será restabelecido somente após o término da obra, prevista para dezembro.
Nesta segunda-feira (27) dois novos desvios foram implantados na avenida João Ponce de Arruda, popular avenida da FEB. A interdição é para a construção de um viaduto no local. Os novos desvios coincidiram com a greve dos motoristas de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande que pararam 100% da frota durante o período matutino.
Para a estudante Juliana Silveira, de 23 anos, que mora na região há mais de 10 anos, o dia foi penoso. Ela conta que ficou ilhada por causa das obras e da falta de transporte público e acabou perdendo uma prova na faculdade. “Não tive como ir, não sei o que vou fazer, apenas espero que a professora entenda e que eu possa fazer a segunda chamada”, afirmou.
O mecânico da concessionária Pegeout, Luís André, de 24 anos, que há quatro anos trabalha na empresa, está com medo de perder o emprego. Segundo ele, o desempenho da loja foi tão ínfimo que um colega chegou a ser demitido. “Um companheiro nosso foi mandado embora hoje porque simplesmente não tinha trabalho para ele fazer. Para a sorte dele, surgiu uma vaga na filial de Cuiabá e ele pode ser remanejado”.
Segundo a auxiliar de limpeza da concessionária, Lídia de Souza, o primeiro bloqueio impactou bastante o local que reduziu o movimento em aproximadamente 50% e teve diversos comércios fechados. Contudo, o novo bloqueio praticamente ilhou a região. “O normal seria entre 15 ou 20 carros na oficina e mais 20 clientes para comprar automóveis, hoje, porém não recebemos nenhum”.
A obra, que começou a ser construída em agosto de 2012, estava prevista para ser entregue até dezembro de 2013, porém por decisões judiciais já sofreu duas suspensões até agora. A parte de baixo do viaduto faz parte do Eixo um do VLT, que compreende a ligação entre o Aeroporto Marechal Rondon e a região do CPA, em Cuiabá. Ela será composta por duas faixas de circulação, que vão abranger o tráfego geral, e uma via central, para circulação permanente do VLT.
De acordo com o Consórcio VLT Cuiabá, responsável pela obra, a mudança no tráfego terá duração de três dias e o trânsito voltará ao normal na quinta-feira (30), o outro desvio será restabelecido somente após o término da obra, prevista para dezembro.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/18847/visualizar/
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