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CDL diz que vai processar sindicato dos motoristas
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) pretende processar o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo (Stett) caso não sejam mantidos os 50% da frota em circulação durante o período de greve dos motoristas e cobradores do transporte coletivo. A paralisação traz prejuízos para comerciantes e lojistas de Cuiabá e Várzea Grande.
"Se você tem uma previsão de 100 mil pessoas (em média são 300 mil) sendo transportadas diariamente, o comércio também deixa de ter esse mesmo fluxo, esse movimento de consumidores", afirmou Roberto Peron, presidente da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat).
"Além deste fator extremamente prejudicial às vendas no comércio e comparecimento do seu pessoal de trabalho aos estabelecimentos, ainda estamos arrastando prejuízos de queda no movimento de pessoas nas lojas e empresas em geral que estão no alinhamento das trincheiras das obras da Copa", disse o presidente da CDL Cuiabá, Paulo Gasparoto.
Gasparoto entende ainda que a exigência de aumento de salário em percentual acima da inflação (10%) é fora da realidade. "As decisões unilaterais contra a sociedade, ou seja, sem manter um mínimo de frota circulante, é um grave desrespeito à ordem definida nas leis e medidas judiciais, aumentando, ainda mais, os prejuízos da população e das empresas, que respondem por manter estes valores que são revertidos para pagamento de passagens e, portanto, de salários daqueles que estão empregados no transporte coletivo", frisou.
A perda dos empresários, conforme Peron, é imediata. "Há a ausência do consumidor e a perda do funcionário, que chegam atrasados", observou. Segundo ele, de 30% a 40% dos trabalhadores do setor chegaram atrasados ou mesmo faltou.
A vendedora Jenil Costa, 54 anos, só conseguiu chegar ao local de trabalho por que conseguiu uma carona. "Já sabia da greve, mas fui para o ponto. Já esperava mais de uma hora quando passou uma amiga e meu carona", que lamentava a queda nas vendas. "O movimento caiu muito. Dá até sono", acrescentou.
Já alguns taxistas e mototaxistas comemoravam. Este é o caso de Marcos Santos, 34 anos. "Já fiz oito corridas. As pessoas ficam muito tempo no ponto e acabam optando pelo mototaxi até por ser mais rápido", afirmou. Segundo ele, o número de clientes aumentou 80% se comparado a um dia normal de trabalho.
Quem também estava entusiasmado era o taxista Crispim de França, 42 anos. "Cinco clientes já me procuraram. Já fui para o Centro, rodoviária e para o Centro Político Administrativo. Tomara que continue assim”. (JD)
"Se você tem uma previsão de 100 mil pessoas (em média são 300 mil) sendo transportadas diariamente, o comércio também deixa de ter esse mesmo fluxo, esse movimento de consumidores", afirmou Roberto Peron, presidente da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat).
"Além deste fator extremamente prejudicial às vendas no comércio e comparecimento do seu pessoal de trabalho aos estabelecimentos, ainda estamos arrastando prejuízos de queda no movimento de pessoas nas lojas e empresas em geral que estão no alinhamento das trincheiras das obras da Copa", disse o presidente da CDL Cuiabá, Paulo Gasparoto.
Gasparoto entende ainda que a exigência de aumento de salário em percentual acima da inflação (10%) é fora da realidade. "As decisões unilaterais contra a sociedade, ou seja, sem manter um mínimo de frota circulante, é um grave desrespeito à ordem definida nas leis e medidas judiciais, aumentando, ainda mais, os prejuízos da população e das empresas, que respondem por manter estes valores que são revertidos para pagamento de passagens e, portanto, de salários daqueles que estão empregados no transporte coletivo", frisou.
A perda dos empresários, conforme Peron, é imediata. "Há a ausência do consumidor e a perda do funcionário, que chegam atrasados", observou. Segundo ele, de 30% a 40% dos trabalhadores do setor chegaram atrasados ou mesmo faltou.
A vendedora Jenil Costa, 54 anos, só conseguiu chegar ao local de trabalho por que conseguiu uma carona. "Já sabia da greve, mas fui para o ponto. Já esperava mais de uma hora quando passou uma amiga e meu carona", que lamentava a queda nas vendas. "O movimento caiu muito. Dá até sono", acrescentou.
Já alguns taxistas e mototaxistas comemoravam. Este é o caso de Marcos Santos, 34 anos. "Já fiz oito corridas. As pessoas ficam muito tempo no ponto e acabam optando pelo mototaxi até por ser mais rápido", afirmou. Segundo ele, o número de clientes aumentou 80% se comparado a um dia normal de trabalho.
Quem também estava entusiasmado era o taxista Crispim de França, 42 anos. "Cinco clientes já me procuraram. Já fui para o Centro, rodoviária e para o Centro Político Administrativo. Tomara que continue assim”. (JD)
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/18849/visualizar/
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