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Herdeiro político de Putin recusa-se a participar de debates públicos
Moscou, 28 jan (EFE).- O vice-primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, candidato do Governo para as eleições presidenciais russas de 2 de março, não participará de debates públicos, informaram hoje seus assessores.
Um representante do "quartel-general eleitoral" de Medvedev disse à agência de notícias "Interfax" que o herdeiro político do atual presidente russo, Vladimir Putin, anunciou por escrito sua recusa em participar dos debates à Comissão Eleitoral Central da Rússia (CEC).
Medvedev monopoliza os noticiários nas redes públicas da TV russa, que dão ampla cobertura a todas suas reuniões, visitas a fábricas, universidades e unidades militares e outros, sobretudo quando aparece ao lado de Putin.
Antigo amigo e colaborador de Putin, Medvedev propôs que o atual presidente lidere seu Governo, caso seja eleito. Putin aceitou a oferta e a popularidade de Medvedev entre os eleitores disparou.
Um dos argumentos utilizados pela equipe de Medvedev para renunciar aos debates, segundo a imprensa, seria de que seus rivais carecem de projetos sólidos de desenvolvimento para o país, enquanto o candidato governista possui o "Plano Putin", uma compilação de tarefas e promessas reunidas durante os oito anos deste no Kremlin.
Ao renunciar aos debates, Medvedev age da mesma forma que o partido governista que o promoveu como candidato, o Rússia Unida, no pleito legislativo de dezembro, e como o próprio Putin durante sua campanha eleitoral de 2000 e para a reeleição, em 2004.
Sua decisão contrasta com os desejos da população evidenciados em recente pesquisa: 73% dos russos gostariam que o favorito nas eleições participasse dos debates.
Medvedev anunciou sua recusa um dia antes de a CEC dividir os espaços televisivos entre os candidatos para que debatam e apresentem seus programas, que costumam ser transmitidos em horário de pouca audiência, das 7h às 8h e das 22h às 23h.
Segundo o analista político Stanislav Belkovski, Medvedev renunciou aos debates porque "sua participação evidenciaria sua fraqueza, e para o aspirante ao cargo máximo do Estado não há coisa pior que demonstrar ao povo russo sua fraqueza e sua incapacidade de polemizar", disse Belkovski ao jornal digital "Gazeta.ru".
Um representante do "quartel-general eleitoral" de Medvedev disse à agência de notícias "Interfax" que o herdeiro político do atual presidente russo, Vladimir Putin, anunciou por escrito sua recusa em participar dos debates à Comissão Eleitoral Central da Rússia (CEC).
Medvedev monopoliza os noticiários nas redes públicas da TV russa, que dão ampla cobertura a todas suas reuniões, visitas a fábricas, universidades e unidades militares e outros, sobretudo quando aparece ao lado de Putin.
Antigo amigo e colaborador de Putin, Medvedev propôs que o atual presidente lidere seu Governo, caso seja eleito. Putin aceitou a oferta e a popularidade de Medvedev entre os eleitores disparou.
Um dos argumentos utilizados pela equipe de Medvedev para renunciar aos debates, segundo a imprensa, seria de que seus rivais carecem de projetos sólidos de desenvolvimento para o país, enquanto o candidato governista possui o "Plano Putin", uma compilação de tarefas e promessas reunidas durante os oito anos deste no Kremlin.
Ao renunciar aos debates, Medvedev age da mesma forma que o partido governista que o promoveu como candidato, o Rússia Unida, no pleito legislativo de dezembro, e como o próprio Putin durante sua campanha eleitoral de 2000 e para a reeleição, em 2004.
Sua decisão contrasta com os desejos da população evidenciados em recente pesquisa: 73% dos russos gostariam que o favorito nas eleições participasse dos debates.
Medvedev anunciou sua recusa um dia antes de a CEC dividir os espaços televisivos entre os candidatos para que debatam e apresentem seus programas, que costumam ser transmitidos em horário de pouca audiência, das 7h às 8h e das 22h às 23h.
Segundo o analista político Stanislav Belkovski, Medvedev renunciou aos debates porque "sua participação evidenciaria sua fraqueza, e para o aspirante ao cargo máximo do Estado não há coisa pior que demonstrar ao povo russo sua fraqueza e sua incapacidade de polemizar", disse Belkovski ao jornal digital "Gazeta.ru".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/188508/visualizar/
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