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Operador francês é interrogado pelo 2º dia consecutivo
O funcionário do banco francês Societé Generale Jerome Kerviel, que está no centro do escândalo de fraude que causou prejuízos de US$ 7 bilhões (cerca de R$ 12,9 bilhões) à instituição financeira, foi interrogado pela polícia pelo segundo dia consecutivo, em Paris.
Kerviel se entregou às autoridades no sábado, dois dias depois de o esquema vir a público.
"A detenção está indo muito bem. Ele está falando sobre as coisas das quais ele foi acusado (pelo banco)", disse Jean Michel Aldebert, chefe da seção financeira da promotoria de Paris.
Kerviel não foi acusado criminalmente, mas até a tarde da próxima segunda-feira ele deve ser libertado ou apresentado a um juiz para a abertura de uma investigação mais aprofundada das acusações de fraude.
O advogado e a família do operador dizem que ele é inocente.
Aposta
Neste domingo, o Banco Societé Generale, um dos maiores da França, divulgou uma declaração detalhando as supostas causas do desastre financeiro desta semana.
Segundo o banco, Jerome Kerviel tinha uma posição de mais de 50 bilhões de euros (cerca de US$ 73 bilhões) no mercado futuro quando foi apanhado. Isso representa mais do que o valor do banco, que é de 35,9 bilhões de euros.
Quando a fraude foi descoberta, no fim de semana passado, as negociações feitas por Kerviel "tinham que ser desfeitas assim que possível, devido ao risco atrelado ao valor", mesmo "que as condições do mercado fossem muito desfavoráveis", segundo a declaração do banco.
Os preços estavam caindo nas bolsas ao redor do mundo, o que fez com que o Societé Generale terminasse com uma perda de US$ 7 bilhões.
Segundo analistas, as operações realizadas pelo banco francês podem ter agravado a forte queda registrada nas bolsas mundiais no início da semana.
Além disso, muitos especialistas têm questionado a versão do banco de que Kerviel seria o único responsável pela fraude.
O Societé Generale diz, no entanto, que a experiência do operador na parte administrativa da empresa, que monitorava as transações, permitiu que ele enganasse a fiscalização.
'Tímido'
Conhecidos de Jerome Kerviel o descrevem como uma pessoa tímida e dedicada, que gosta de judô e de velejar.
Assim que as denúncias de fraude vieram a público, muitos especulavam que ele teria fugido, mas há relatos de que ele estava na casa do irmão mais velho, Olivier.
A polícia revistou o apartamento do operador na sexta-feira e visitou a sede do Societé Generale, onde ele trabalhava, apreendendo documentos e informações contidas em computadores.
Kerviel se entregou às autoridades no sábado, dois dias depois de o esquema vir a público.
"A detenção está indo muito bem. Ele está falando sobre as coisas das quais ele foi acusado (pelo banco)", disse Jean Michel Aldebert, chefe da seção financeira da promotoria de Paris.
Kerviel não foi acusado criminalmente, mas até a tarde da próxima segunda-feira ele deve ser libertado ou apresentado a um juiz para a abertura de uma investigação mais aprofundada das acusações de fraude.
O advogado e a família do operador dizem que ele é inocente.
Aposta
Neste domingo, o Banco Societé Generale, um dos maiores da França, divulgou uma declaração detalhando as supostas causas do desastre financeiro desta semana.
Segundo o banco, Jerome Kerviel tinha uma posição de mais de 50 bilhões de euros (cerca de US$ 73 bilhões) no mercado futuro quando foi apanhado. Isso representa mais do que o valor do banco, que é de 35,9 bilhões de euros.
Quando a fraude foi descoberta, no fim de semana passado, as negociações feitas por Kerviel "tinham que ser desfeitas assim que possível, devido ao risco atrelado ao valor", mesmo "que as condições do mercado fossem muito desfavoráveis", segundo a declaração do banco.
Os preços estavam caindo nas bolsas ao redor do mundo, o que fez com que o Societé Generale terminasse com uma perda de US$ 7 bilhões.
Segundo analistas, as operações realizadas pelo banco francês podem ter agravado a forte queda registrada nas bolsas mundiais no início da semana.
Além disso, muitos especialistas têm questionado a versão do banco de que Kerviel seria o único responsável pela fraude.
O Societé Generale diz, no entanto, que a experiência do operador na parte administrativa da empresa, que monitorava as transações, permitiu que ele enganasse a fiscalização.
'Tímido'
Conhecidos de Jerome Kerviel o descrevem como uma pessoa tímida e dedicada, que gosta de judô e de velejar.
Assim que as denúncias de fraude vieram a público, muitos especulavam que ele teria fugido, mas há relatos de que ele estava na casa do irmão mais velho, Olivier.
A polícia revistou o apartamento do operador na sexta-feira e visitou a sede do Societé Generale, onde ele trabalhava, apreendendo documentos e informações contidas em computadores.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/188633/visualizar/
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