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Correa aumenta pressão sobre petroleiras estrangeiras no Equador
QUITO, 27 Jan 2008 (AFP) - O presidente do Equador, Rafael Correa, aumentou a pressão para que as petroleiras estrangeiras - entre elas a Petrobras - se ajustem às novas regras ou deixem o país, o que já começa a ser visto por observadores como uma arriscada política nacionalista.
"É difícil saber o que Correa pensa, mas em suas declarações sempre esteve implícito uma rejeição ao investimento privado em setores estratégicos, para favorecer em contrapartida as relações com estatais como PDVSA de Venezuela", disse à AFP Jorge Pareja, analista e ex-ministro de Energia.
No sábado, Correa advertiu que as multinacionais que se recusarem a modificar seus contratos em 45 dias terão seus investimentos devolvidos e terão de passar o controle das áreas exploradas para o governo.
Além da Petrobras, o governo iniciou, na segunda-feira, a renegociação dos contratos com as empresas City Oriente (Estados Unidos), Perenco (França), Repsol-YPF (Espanha) e Andes Petroleum (China).
O governo descartou a nacionalização do petróleo porque a lei já reconhece o Estado como dono do recurso.
Segundo Correa, as multinacionais terão três opções para permanecer no Equador: continuar transferindo ao Estado 99% dos ganhos extras pela alta do preço do petróleo bruto, modificar a modalidade de contrato ou deixar o país.
O Equador, que retornou em novembro à OPEP para se tornar o menor membro do cartel, é o quinto produtor da América do Sul e entre janeiro e outubro de 2007 sua produção média foi 508.000 barris diários, cuja metade provém de empresas estrangeiras.
"É difícil saber o que Correa pensa, mas em suas declarações sempre esteve implícito uma rejeição ao investimento privado em setores estratégicos, para favorecer em contrapartida as relações com estatais como PDVSA de Venezuela", disse à AFP Jorge Pareja, analista e ex-ministro de Energia.
No sábado, Correa advertiu que as multinacionais que se recusarem a modificar seus contratos em 45 dias terão seus investimentos devolvidos e terão de passar o controle das áreas exploradas para o governo.
Além da Petrobras, o governo iniciou, na segunda-feira, a renegociação dos contratos com as empresas City Oriente (Estados Unidos), Perenco (França), Repsol-YPF (Espanha) e Andes Petroleum (China).
O governo descartou a nacionalização do petróleo porque a lei já reconhece o Estado como dono do recurso.
Segundo Correa, as multinacionais terão três opções para permanecer no Equador: continuar transferindo ao Estado 99% dos ganhos extras pela alta do preço do petróleo bruto, modificar a modalidade de contrato ou deixar o país.
O Equador, que retornou em novembro à OPEP para se tornar o menor membro do cartel, é o quinto produtor da América do Sul e entre janeiro e outubro de 2007 sua produção média foi 508.000 barris diários, cuja metade provém de empresas estrangeiras.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/188649/visualizar/
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