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Polícia Brasil
Sábado - 26 de Janeiro de 2008 às 16:26
Por: Silvana Ribas

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Um homem que se identificou como cabo da Polícia Militar deu um golpe com prejuízos de quase R$ 4 mil, em uma loja especializada em acessórios automotivos, na Joaquim Murtinho. Ele trocou as quatro rodas de um veículo Saveiro, cor vermelha, no valor de R$ 3,5 mil, além do volante e outros acessórios, somando mais R$ 4 mil de prejuízo ao dono da loja. A queixa contra o golpista foi registrada no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Verdão. Ao contratar os serviços ele se identificou como Reginaldo Carvalho, sem contudo apresentar qualquer documento.

O golpe começou na quarta-feira (23), quando o "cliente" chegou na loja com um filho menor e fez o orçamento do jogo de rodas modelo NV-10. Ficou de voltar noutro dia. Segundo o vendedor Diego da Silva Campos, 25, às 8h do dia seguinte, debaixo de uma forte chuva o "cliente" voltou . Desta vez já vestia uniforme da Polícia Militar. Como chovia muito, ele combinou o serviço e pediu para que um dos funcionários o levasse até o Comando da PM.

O gerente da empresa pediu que Diego levasse o "cabo PM" . O funcionário disse que deixou ele na guarita de entrada, mas viu o "cliente" entrar na sede do comando. Seguiu para a loja e diz que durante a manhã e parte da tarde o golpista ligou várias vezes para a loja para saber como estava o serviço. Por volta das 15h30, pediu para que um funcionário da loja fosse buscá-lo novamente do comando geral. Desta vez Diego disse que o "cabo PM" já estava do lado de fora, depois da guarita.

Quando chegou para pegá-lo o "cliente" abriu o porta-malas para verificar se as rodas retiradas do veículo foram trazidas. Diego disse que eles poderiam passar na loja para pegá-las, quando ele fosse fazer o pagamento. O suposto PM assumiu a direção do carro e no percurso começou atender ligações no celular dizendo que estava falando com o gerente da agência bancária, localizada na rua XV de Novembro, no bairro do Porto. Seguiu para lá e disse a Diego para descer com ele na banco que falaria rapidamente com o gerente. Para espanto de Diego, tão logo entrou na agência com o "cliente", ele fez a volta rapidamente e saiu correndo da agência, deixando o funcionário parado, sem entender o que acontecia quando fugiu no veículo sem pagar as rodas e o volante. As imagens do acusado captadas pelo circuito interno de segurança vão ajudar nas investigações.





Fonte: Gazeta Digital

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