PF representa por prisão preventiva de acusados pela chacina de Rondonópolis
O delegado Repetto e o superintendente da Polícia Federal de Mato Grosso, Oslain Campos Santana, confirmaram na manhã de ontem, em coletiva, que apesar da inquérito estar relatado com dois indiciados, a Polícia Federal ainda quer saber se existem, primeiro outras pessoas envolvidas, principalmente como mandante, ou se Jorge, sozinho, mandou matar os três funcionários.
Nas investigações que tiveram início um dia 28 de novembro do ano passado, um dia após o triplo homicído, comprovaram tecnicamente, materialmente e através de testemunhas, que Jaeder é o autor. Até porque, segundo o delegado Repetto, o homicida confesso o crime em depoimento à Polícia Federal. Pediu para ser ouvido por um juiz federal, em Cuiabá, para quem contou a mesma história, pediu para ficar preso em na Capital e ainda apontou o ex-cunhado Jorge Tabory como mandante.
“O Joader não tem como negar. Nós comprovamos tecnicamente através de laudos periciais da PM e da Perícia Técnica (Politec) da Secretaria de Justiça, que as balas da arma calibre 357 apreendida com Jaeder são as mesmas encontradas nos corpos das vítimas”, afirmou o delegado Repetto.
Além da confissão de Jaeder, apontando Taboy, com quem a irmã do pistoleiro viveu junto e tiveram dois filhos, a PF ainda tem algumas cartas nas mangas em forma de provas contundentes contra o mandante, mas ainda vai atrás de mais provas, pois ainda não está totalmente convencidas sobre os verdadeiros motivos do crime.
Pelas explicação do delegado Repetto, Taboy é o mandante, mas pode não estar sozinho. Se estiver, com certeza ele não mandou matar apenas porque a pro-reitora Sorahia Miranda estava tentando colocar a casa em ordem controlando os gastos com lavagem e polimento de carros oficiais que rendiam a Tabory com teste de ferro de uma empresa, não mais do que R$ 5 mil por ano. “Ou ele está por trás de outros, ou ele, como chefe do setor de transportes da UMFT cometia outras irregularidades”, ponderou o delegado Repetto.
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