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Economia
Sexta - 25 de Janeiro de 2008 às 22:59

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Os preços do barril de petróleo conseguiram nesta sexta-feira recuperar as perdas da semana, ajudados por uma visão mais otimista sobre o futuro da economia americana e em conseqüência da solidez do consumo energético.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de 'light sweet crude' para entrega em março fechou em alta de US$ 1,30, a US$ 90,71, praticamente no mesmo nível da última sexta-feira.

Após cair mais de 13% em relação ao recorde alcançado em 3 de janeiro (US$ 100,09) em meio a um 'mini-crack' da Bolsa originado pelos temores de uma recessão na economia americana, os preços do cru se recuperaram claramente nas duas últimas sessões, superando mais uma vez a barreira dos US$ 90 o barril.

Apesar da queda dos mercados no final da sessão desta sexta, "uma visão mais otimista da economia americana é a tendência do momento", explicou John Kilduff, analista da MF Global.

"Os operadores do mercado de energia recuperaram o otimismo depois que a administração Bush e os congressistas anunciaram que um plano de reativação econômica para evitar uma recessão nos Estados Unidos, maior consumidor mundial de energia, se tornaria realidade", explicou Bart Melek, analista da BMO Capital Markets.

Em menos de uma semana, e dois dias depois de uma redução de urgência das taxas de juros americanas, a Casa Branca e o Congresso, de maioria democrata, chegaram a um acordo sobre um plano de cerca de US$ 150 bilhões que deveria levar dinheiro rapidamente para as mãos dos americanos, com o objetivo de incentivar o consumo, favorecendo por conseqüência o consumo de energia.

Os rumores sobre investimentos no setor de garantias de crédito, cuja quebra poderia infligir pesadas perdas aos bancos, também contribuíram para restaurar a confiança do mercado, segundo Kilduff.

Por outro lado, uma semana antes de uma reunião extraordinária da Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo), marcada para 1º de fevereiro em Viena, "não é provável que o cartel aumente seu nível de produção", afirmou Eric Wittenauer, analista da AG Edwards.




Fonte: AFP

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