<b>Comerciante traído em Diamantino atira em padre </b>
O padre Pedro Claudino Nunes, da Igreja Matriz de Diamantino (a 199 km ao Norte de Cuiabá), arrumou as malas às pressas e fugiu para Jacarezinho (PR). Ele se envolveu numa confusão que acabou se transformando num caso de polícia. A história seria cômica se não fosse trágica.
Às vésperas da virada do ano, em 30 de dezembro, padre Pedro recebeu na igreja um comerciante (o nome será preservado por este blog-site), com argumento de que queria se confessar. O sacerdote resolveu, então, atendê-lo. Ambos se dirigiram ao confessionário. O padre disse:
- Confessa, meu filho, diga os seus pecados!
O homem, armado e nervoso e, ajoelhado, resolve mudar o rumo da conversa e questiona:
- Quem deve confessar é o senhor, seu padre, que está tendo caso com minha mulher. O senhor fica ligando pra ela de madrugada e ela, também, te ligando!
Em seguida, o comerciante traído se levanta e dispara quatro tiros contra o padre. Nenhum acertou o alvo. Os disparos foram apenas para assustar o sacerdote. Mesmo assim, a Polícia Militar foi acionada e elaborou Boletim de Ocorrências. Nele cita que o caso foi atendido pelo sargento Gomes e pelos soldados Arraz e Freitas.
Para a polícia, o padre Pedro negou que tivesse mantido relações amorosas com a mulher do comerciante. "Eu estava apenas cumprindo o meu papel como representante da Igreja", alegou. Em Diamantino, o assunto tomou conta da cidade. Só se fala nisso.
Após escapar da morte, o sacerdote resolveu deixar a cidade. Fugiu para o interior do Paraná. Antes de ser transferido para a Diocese de Diamantino, padre Pedro fora denunciado também sob acusação de ter se "enrolado" também com uma mulher em Arenápolis.
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