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HC tem 5 dias para provar que não fez 'gambiarra elétrica'
SÃO PAULO - Os engenheiros do Centro de Apoio Operacional do Hospital das Clínicas, em Pinheiros, zona oeste, têm prazo de cinco dias, a partir desta quinta-feira, 24, para apresentar atestados de responsabilidade técnica que comprovem que as ligações elétricas provisórias existentes no Prédio dos Ambulatórios, algumas delas presas com fita adesiva na parede, estão dentro das normas técnicas de segurança.
É o que determina ata de reunião assinada na quinta pelo Ministério Público Estadual, pela superintendência do HC, pelo Corpo de Bombeiros e pelo Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru) da Prefeitura. As fiações provisórias, chamadas e temidas por muitos médicos como "gambiarras", se estendem pelo menos nos 2º, 5º, 6º e 10º andares. A energia elétrica abastece hoje de forma provisória os setores de anatomia patológica, diálise, ginecologia e obstetrícia, endoscopia e broncoscopia, refeitório dos funcionários, laboratório central, elevadores e arquivo médico.
Em menos de 30 dias, dois incêndios provocaram pânico no HC, maior complexo hospitalar da América Latina, que atende cerca de 4 mil pessoas por dia. Na quarta-feira, um incidente que está sendo apurado pela polícia, queimou equipamento numa sala entre o 5º e o 6º andares. Ninguém, se feriu.
O engenheiro eletricista Dirceu Bravin, encarregado pela rede elétrica do Complexo HC, declarou à polícia que não havia autorizado as gambiarras feitas no Prédio dos Ambulatórios. "Ele estava assustado e queria evitar que fosse responsabilizado pelo incêndio", disse o delegado Eduardo Navarro, titular do 14º Distrito. Por ordem do delegado-geral Maurício José Lemos Freire, os dois inquéritos abertos para apurar o incêndio do dia 24 de dezembro e de anteontem foram encaminhados ao Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic).
Os promotores José Carlos de freitas e Anna Trotta Yaryd, vistoriaram junto com os bombeiros, polícia e Contru, parte do Prédio dos Ambulatórios. Cerca de 25% desse edifício está inoperante desde o dia 24 de dezembro, quando ocorreu um grande incêndio no subsolo. "As informações colhidas nos dão segurança para o funcionamento do complexo. Não há necessidade de interdição administrativa e judicial do hospital", disse Freitas.
O HC também tem prazo de 15 dias para desocupar nove salas depósitos similares à que pegou fogo na quarta-feira. Os promotores disseram que pelo menos três delas estão ocupadas irregularmente. "Deveriam estar totalmente desocupadas, mas há refeitórios e até escritórios", revelou Freitas.
Foi dado prazo de 60 dias para o HC revisar e aprimorar toda a sinalização de emergência de acordo com a Instrução Técnica nº 20 do Corpo de Bombeiros. No incêndio do dia 24 de dezembro, a sinalização existente não funcionou. "Estava ligada a um gerador, que não entrou em operação", explicou Anna. Enquanto esse equipamento de segurança não está em funcionamento, as equipes de brigada de incêndio terão de ter disponível lanternas para poder instruir o pessoal numa operação de evacuação do prédio.
É o que determina ata de reunião assinada na quinta pelo Ministério Público Estadual, pela superintendência do HC, pelo Corpo de Bombeiros e pelo Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru) da Prefeitura. As fiações provisórias, chamadas e temidas por muitos médicos como "gambiarras", se estendem pelo menos nos 2º, 5º, 6º e 10º andares. A energia elétrica abastece hoje de forma provisória os setores de anatomia patológica, diálise, ginecologia e obstetrícia, endoscopia e broncoscopia, refeitório dos funcionários, laboratório central, elevadores e arquivo médico.
Em menos de 30 dias, dois incêndios provocaram pânico no HC, maior complexo hospitalar da América Latina, que atende cerca de 4 mil pessoas por dia. Na quarta-feira, um incidente que está sendo apurado pela polícia, queimou equipamento numa sala entre o 5º e o 6º andares. Ninguém, se feriu.
O engenheiro eletricista Dirceu Bravin, encarregado pela rede elétrica do Complexo HC, declarou à polícia que não havia autorizado as gambiarras feitas no Prédio dos Ambulatórios. "Ele estava assustado e queria evitar que fosse responsabilizado pelo incêndio", disse o delegado Eduardo Navarro, titular do 14º Distrito. Por ordem do delegado-geral Maurício José Lemos Freire, os dois inquéritos abertos para apurar o incêndio do dia 24 de dezembro e de anteontem foram encaminhados ao Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic).
Os promotores José Carlos de freitas e Anna Trotta Yaryd, vistoriaram junto com os bombeiros, polícia e Contru, parte do Prédio dos Ambulatórios. Cerca de 25% desse edifício está inoperante desde o dia 24 de dezembro, quando ocorreu um grande incêndio no subsolo. "As informações colhidas nos dão segurança para o funcionamento do complexo. Não há necessidade de interdição administrativa e judicial do hospital", disse Freitas.
O HC também tem prazo de 15 dias para desocupar nove salas depósitos similares à que pegou fogo na quarta-feira. Os promotores disseram que pelo menos três delas estão ocupadas irregularmente. "Deveriam estar totalmente desocupadas, mas há refeitórios e até escritórios", revelou Freitas.
Foi dado prazo de 60 dias para o HC revisar e aprimorar toda a sinalização de emergência de acordo com a Instrução Técnica nº 20 do Corpo de Bombeiros. No incêndio do dia 24 de dezembro, a sinalização existente não funcionou. "Estava ligada a um gerador, que não entrou em operação", explicou Anna. Enquanto esse equipamento de segurança não está em funcionamento, as equipes de brigada de incêndio terão de ter disponível lanternas para poder instruir o pessoal numa operação de evacuação do prédio.
Fonte:
Estado de S.Paulo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/188948/visualizar/
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