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Holanda pretende proibir burka em colégios e instâncias oficiais
Haia, 24 jan (EFE) - Na sexta-feira o Governo holandês deve decidir proibir o uso da burka e de outras vestimentas que cubram o rosto em escolas e instituições oficiais, fontes ministeriais confirmaram hoje à Agência Efe.
Segundo o porta-voz do Ministério do Interior, Frank Wassenaar, o Governo pode modificar seus planos antes ou até mesmo durante a discussão no Conselho de Ministros de 1º de fevereiro.
"Até agora o Governo ainda não tomou qualquer decisão", informou o porta-voz, sem entrar em detalhes.
Em novembro de 2006, pouco antes de serem convocadas eleições, o anterior Executivo holandês, formado por uma coalizão de centro-direita, aprovou um projeto de lei proibindo a burka em lugares públicos.
As eleições realizadas no final de 2006 resultaram numa coalizão entre democratas-cristãos, trabalhistas e calvinistas que desde o início do mandato disse ser contra a proibição total da burka, túnica da cabeça aos pés usada por algumas muçulmanas.
De acordo com a nova proposta, o uso desta vestimenta estaria proibido em escolas, a alunos e funcionários, por se tratar de um obstáculo para a boa comunicação, segundo alguns meios de comunicação holandeses.
A proibição se aplica a vestimentas que cubram o nariz e a boca, como pode ser o caso de capuzes, por exemplo.
O Governo acredita que não permitir o uso de burkas na rua vai contra a liberdade religiosa.
Sob o argumento de que a proibição é um obstáculo à integração de estrangeiros, os liberais (VVD) defendem a restrição do uso da burka na esfera privada, da mesma forma como o partido antimuçulmano PVV, cujo líder, Geert Wilders, foi o primeiro a colocar a questão no Parlamento, em 2005.
Mais de um milhão de muçulmanos vivem na Holanda, 6% da população, mas estima-se que somente cerca de 50 mulheres dessa religião usam a burka.
Segundo o porta-voz do Ministério do Interior, Frank Wassenaar, o Governo pode modificar seus planos antes ou até mesmo durante a discussão no Conselho de Ministros de 1º de fevereiro.
"Até agora o Governo ainda não tomou qualquer decisão", informou o porta-voz, sem entrar em detalhes.
Em novembro de 2006, pouco antes de serem convocadas eleições, o anterior Executivo holandês, formado por uma coalizão de centro-direita, aprovou um projeto de lei proibindo a burka em lugares públicos.
As eleições realizadas no final de 2006 resultaram numa coalizão entre democratas-cristãos, trabalhistas e calvinistas que desde o início do mandato disse ser contra a proibição total da burka, túnica da cabeça aos pés usada por algumas muçulmanas.
De acordo com a nova proposta, o uso desta vestimenta estaria proibido em escolas, a alunos e funcionários, por se tratar de um obstáculo para a boa comunicação, segundo alguns meios de comunicação holandeses.
A proibição se aplica a vestimentas que cubram o nariz e a boca, como pode ser o caso de capuzes, por exemplo.
O Governo acredita que não permitir o uso de burkas na rua vai contra a liberdade religiosa.
Sob o argumento de que a proibição é um obstáculo à integração de estrangeiros, os liberais (VVD) defendem a restrição do uso da burka na esfera privada, da mesma forma como o partido antimuçulmano PVV, cujo líder, Geert Wilders, foi o primeiro a colocar a questão no Parlamento, em 2005.
Mais de um milhão de muçulmanos vivem na Holanda, 6% da população, mas estima-se que somente cerca de 50 mulheres dessa religião usam a burka.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/188959/visualizar/
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