Transgênico pode reduzir mosquitos da febre amarela
Segundo a revista americana "Wired", a empresa Oxitec modificou geneticamente os machos da espécie para que eles dependessem de um antibiótico fornecido pelos pesquisadores para sobreviver. Se não recebessem o antibiótico tetracicilina em sua dieta, os insetos morreriam.
Depois de chegarem à maturidade com o auxílio dos cientistas, os mosquitos, todos machos, seriam liberados na natureza. Eles seriam capazes de sobreviver o suficiente para copular com fêmeas de sua espécie. Os filhotes gerados, no entanto, acabariam morrendo sem conseguir gerar seus próprios descendentes. Um teste inicial feito pela equipe mostrou que cerca de metade das fêmeas da espécie acabam copulando com os machos geneticamente modificados.
Se tudo der certo, o projeto poderá ser adotado pelo governo da Malásia para enfrentar o Aedes aegypti dentro de três anos, diz a Oxitec. A empresa britânica, no entanto, sofre críticas de organizações ambientalistas, para as quais a liberação de insetos modificados geneticamente pode ter conseqüências imprevisíveis para os ecossistemas tropicais.
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