Repórter News - reporternews.com.br
Wall Street fecha em baixa pela quinta vez
NOVA YORK, 22 Jan 2008 (AFP) - A Bolsa de Nova York fechou em baixa nesta terça-feira pelo quinto dia consecutivo, devido aos temores de uma recessão americana, mas limitou suas perdas graças a um corte inesperado das taxas de juros do Fed: o Dow Jones perdeu 1,06% e o Nasdaq, 2,04%.
O Dow Jones Industrial Average (DJIA), que voltou a ficar abaixo dos 12.000 pontos pela primeira vez desde novembro de 2006, caiu 128,11 pontos, ficando em 11.971,19 pontos.
O índice Nasdaq perdeu 47,45 pontos, estabilizando-se em 2.292,27 pontos, enquanto que o índice ampliado Standard and Poor's 500 perdeu 14,68 pontos (-1,11%), a 1.310,50 pontos.
Wall Street, que não operou na segunda-feira, feriado nos EUA, iniciou o pregão refém do pânico que derrubou os mercados mundiais na véspera, decepcionados com o impreciso plano de reativação econômica apresentado pelo presidente George W. Bush. Na abertura, o Dow Jones perdia por volta de 4% e o Nasdaq, 5%.
As perdas se limitaram sensivelmente depois, graças a uma intervenção excepcional do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), que decidiu - uma semana antes de sua reunião de política monetária - reduzir urgentemente sua taxa básica de juros de 4,25% para 3,50%, para acalmar os mercados, preocupados com a contração do crédito e do consumo, principal motor do crescimento americano.
"O resultado final da decisão do Fed ainda não está claro, mas, pelo menos, estabilizou temporariamente as coisas", considerou Joel Naroff, um economista independente.
Embora o surpreendente anúncio do Fed tenha contido, parcialmente, a queda da Bolsa, "não conseguiu dissipar os temores dos investidores diante da idéia de que os Estados Unidos e, possivelmente, a economia mundial, já estão, provavelmente, em recessão", avaliou Al Goldman, de AG Edwards.
Ainda que, em geral, sejam os primeiros a ser vendidos desde que explodiu a crise dos créditos subprime, os valores bancários se beneficiaram da redução das taxas de juros. Entre eles, o Bank of America subiu 3,95% e seu concorrente Wachovia ganhou 3,60%, embora ambos tenham anunciado hoje uma queda de seu lucro trimestral.
Entre os outros grupos que anunciaram seus resultados anuais, Johnson & Johnson caiu 1,54%; United Airlines, 2,83%; e o grupo químico DuPont, 0,37%. A Motorola perdeu 7,58%, descendendo até seu nível mais baixo em quatro anos.
Considerado um refúgio para os investimentos mais seguros, o mercado obrigatório subiu. O rendimento do bônus do Tesouro com vencimento para dez anos caiu a 3,484%, contra os 3,648% de sexta-feira à noite, e o dos títulos para 30 anos, a 4,227%, contra os 4,297% anteriores.
O Dow Jones Industrial Average (DJIA), que voltou a ficar abaixo dos 12.000 pontos pela primeira vez desde novembro de 2006, caiu 128,11 pontos, ficando em 11.971,19 pontos.
O índice Nasdaq perdeu 47,45 pontos, estabilizando-se em 2.292,27 pontos, enquanto que o índice ampliado Standard and Poor's 500 perdeu 14,68 pontos (-1,11%), a 1.310,50 pontos.
Wall Street, que não operou na segunda-feira, feriado nos EUA, iniciou o pregão refém do pânico que derrubou os mercados mundiais na véspera, decepcionados com o impreciso plano de reativação econômica apresentado pelo presidente George W. Bush. Na abertura, o Dow Jones perdia por volta de 4% e o Nasdaq, 5%.
As perdas se limitaram sensivelmente depois, graças a uma intervenção excepcional do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), que decidiu - uma semana antes de sua reunião de política monetária - reduzir urgentemente sua taxa básica de juros de 4,25% para 3,50%, para acalmar os mercados, preocupados com a contração do crédito e do consumo, principal motor do crescimento americano.
"O resultado final da decisão do Fed ainda não está claro, mas, pelo menos, estabilizou temporariamente as coisas", considerou Joel Naroff, um economista independente.
Embora o surpreendente anúncio do Fed tenha contido, parcialmente, a queda da Bolsa, "não conseguiu dissipar os temores dos investidores diante da idéia de que os Estados Unidos e, possivelmente, a economia mundial, já estão, provavelmente, em recessão", avaliou Al Goldman, de AG Edwards.
Ainda que, em geral, sejam os primeiros a ser vendidos desde que explodiu a crise dos créditos subprime, os valores bancários se beneficiaram da redução das taxas de juros. Entre eles, o Bank of America subiu 3,95% e seu concorrente Wachovia ganhou 3,60%, embora ambos tenham anunciado hoje uma queda de seu lucro trimestral.
Entre os outros grupos que anunciaram seus resultados anuais, Johnson & Johnson caiu 1,54%; United Airlines, 2,83%; e o grupo químico DuPont, 0,37%. A Motorola perdeu 7,58%, descendendo até seu nível mais baixo em quatro anos.
Considerado um refúgio para os investimentos mais seguros, o mercado obrigatório subiu. O rendimento do bônus do Tesouro com vencimento para dez anos caiu a 3,484%, contra os 3,648% de sexta-feira à noite, e o dos títulos para 30 anos, a 4,227%, contra os 4,297% anteriores.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/189268/visualizar/
Comentários