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Segunda - 27 de Maio de 2013 às 08:10

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Além de mais barulho para seus ouvidos e para os outros motoristas, rodar com carro com escapamento furado pode provocar falhas e até aumento do consumo de combustível. Isso mesmo, se você percebeu aquele furinho no silenciador, procure uma empresa para fazer a troca da peça. E logo.



O funcionamento dos motores de hoje em dia são influenciados pela chamada taxa de contra-pressão dos gases, ou seja, o nível de gases que sai pelo sistema de exaustão dos carros. Se alguma peça do escapamento está danificada, sejam os canos ou os silenciadores, há uma mudança nessa taxa. A alteração pode provocar variações nos motores, principalmente falhas na marcha lenta, o que resulta em mais consumo de combustível.




“Quanto mais próximo ao motor for o dano no sistema de escapamento, mais prejudicial é ao funcionamento do carro”, observa Valdecir Rebelatto, gerente de engenharia da Mastra Escapamentos e Catalisadores.




Por isso, nunca o veículo deve rodar com escapamento furado ou quebrado, mesmo que o estrago seja pequeno.  Além dos defeitos aparentes, as peças podem sofrer avarias internas que comprometem o seu funcionamento. Um jeito de testar é balançar os silenciadores, preferencialmente com o carro levantado. Se a peça estiver corroída por dentro, ela vai fazer um barulho, como se tivesse algo frouxo dentro. É hora de trocar.

 
 
Mesmo sem furos ou quebraduras, é aconselhado revisar o sistema de escapamento pelo menos a cada seis meses, indicam os especialistas. A checagem vai avaliar se as borrachas, coxins e abraçadeiras que seguram as peças metálicas do sistema de exaustão estão em perfeitas condições. Como as borrachas ficam próximas a altas temperaturas, elas podem romper e provocar a queda do escapamento.

 
 
“Acontecem muitos casos de canos que quebram porque as borrachas cederam. Se fosse feita a revisão, o motorista gastaria menos de R$ 2 na borracha e economizaria um valor bem maior no escapamento”, diz Rebelatto.

 
 
O sistema de escapamento nos carros que circulam no Brasil geralmente é formado por quatro partes: coletor, catalisador (mais próximo ao motor), silenciador intermediário e silenciador traseiro. Qualquer uma que estiver danificada interfere na contra-pressão dos gases. O que mais estraga é o silenciador traseiro, mais visível atrás do carro, por ficar mais longe do calor do motor e, por isso, reter mais água.





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