MT registra 377 notificações de casos de dengue em janeiro
Maria de Lourdes lembrou que “a SES continua monitorando os casos de Dengue, no Estado, de forma contínua e atenta. Os Escritórios Regionais de Saúde, que somam 16 e que estão localizados nas regiões pólos estão recebendo todas as orientações do Estado e que servem de suporte às Secretarias Municipais de Saúde de suas abrangências, para notificações, bloqueio químico, ao mesmo tempo em que atualiza os profissionais que trabalham com esses parceiros por meio de capacitações técnicas”.
Ainda nos dias 28 e 29 deste mês de Janeiro, por exemplo, a Vigilância Epidemiológica da SES está realizando uma capacitação sobre “ Diagnóstico e Manejo Clínico Para Pacientes com Dengue”. O evento beneficia a 35 médicos dos municípios de abrangência dos Escritórios Regionais de Saúde de Colíder e Peixoto de Azevedo.
Também estão sendo planejadas capacitações, sob o mesmo tema, para os municípios de abrangência das regionais de Sinop e Tangará da Serra, a partir de Fevereiro deste ano. “O foco da ação da Secretaria de Estado de Saúde, com essas capacitações, é aumentar o diagnóstico precoce e oportuno da doença, evitar o óbito e reduzir a taxa de letalidade dos casos de Febre Hemorrágica de Dengue”, explicou a coordenadora, lembrando ainda que o Plano de Contingência de Combate à Dengue, da SES, foi enviado a todas as Regionais do Estado que foram encarregadas de enviá-lo a todos os municípios de Mato Grosso para implementação.
AÇÕES - Paralelamente às capacitações técnicas a Secretaria de Estado de Saúde trabalha no controle do vetor e principal transmissor da Dengue, o mosquito Aedes Aegipty. “Fechamos o ano de 2007 com um total de 89 municípios, dos 141 do Estado, com índice de infestação abaixo de 1%, índice recomendado pelo Ministério da Saúde (MS). Os restantes 52 municípios do Estado apresentaram infestação acima de 1%. Durante 2008, intensificaremos as atividades de controle para manter o índice abaixo de 1% nos 89 municípios e intensificar o combate à Dengue nos 52 municípios com índice acima de 1%”, explicou o coordenador da Vigilância em Saúde Ambiental, da SES, Oberdan Ferreira Coutinho Lira.
Para isso a Vigilância em Saúde Ambiental continua assessorando as Secretarias Municipais de Saúde com informação técnica sobre a doença, reunião anual de avaliação do Programa Estadual de Combate à Dengue e fiscalização, em conjunto com o Ministério da Saúde.
Oberdan Ferreira Coutinho Lira explicou que a Vigilância em Saúde Ambiental pratica o controle do vetor em duas frentes: a Promoção à Saúde e as Campanhas Educativas. “Na Promoção à Saúde estabelecemos que um Agente de Saúde visite 800 imóveis nas busca de infestação por vetor, o que possibilita que cada município tenha suas moradias visitadas por um Agente de Saúde seis ou sete vezes por ano”, disse o coordenador.
Segundo Oberdan Ferreira Lira nessas visitas o Agente cumpre os dois objetivos da Vigilância em Saúde Ambiental, orientando a população, de forma educativa, a manter sua residência livre de criadouros de mosquitos por eliminar vasilhames que podem ser jogados fora. Quando esses depósitos removíveis precisam ser guardados isso deve ser feito de modo a não acumular água parada.
Nos casos em que os depósitos não sejam removíveis o Agente de Saúde, após exame de verificação de infestação, entra com o uso de larvicidas para a eliminação do mosquito. “Nessas visitas o foco do Agente de Saúde é a eliminação dos criadouros e das larvas do mosquito. Como diz a campanha da Dengue para o ano de 2007: Contra a Dengue só há uma coisa a fazer, não deixar o mosquito nascer”, lembrou.
Comentários