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UnB procura prédios vazios para cumprir promessa de expansão do campus
As vagas da Universidade de Brasília (UnB) estarão disponíveis aos jovens de Gama, Ceilândia e Planaltina que sonham com o diploma de ensino superior antes mesmo de os prédios com as salas de aula ficarem prontos. Um atraso de mais de seis meses no processo de licitação para as obras colocou a expansão da instituição em risco. Agora, a reitoria da UnB e o governo local buscam escolas e prédios públicos vazios para que as aulas comecem no segundo semestre deste ano.
“O importante é garantir o início das aulas ainda neste ano mesmo que as instalações sejam um pouco improvisadas no início,” afirma o decano de Administração da UnB, Murilo Carvalho. Os cursos oferecidos em Ceilândia e no Gama já foram decididos e a expansão de Planaltina ainda depende de estudos para que o martelo seja batido. Só no segundo semestre, serão abertas 1.280 novas vagas.
Já no primeiro vestibular, entre junho e julho deste ano, a UnB de Ceilândia vai oferecer 480 vagas, que devem ser divididas entre os turnos diurno e noturno. A vocação inicial da instituição será voltada para a área de saúde (veja quadro). Depois de alguns anos, novos cursos de outras áreas serão abertos. O vestibular do Gama também deve oferecer 480 vagas para os estudantes e o projeto inicial será dirigido para as engenharias de tecnologia. “Ambas as cidades são muito grandes e merecem um câmpus completo. Como não podemos abrir todas as disciplinas de uma vez só, escolhemos saúde e tecnologia para começar”, explica Carvalho.
O curso de fisioterapia, que será aberto em Ceilândia, por exemplo, foi o segundo mais concorrido da UnB no vestibular aplicado no último fim de semana, com 77 candidatos por vaga. O de farmácia também teve concorrência alta: 30 alunos para cada vaga. Para prevenir que os alunos do Plano Piloto, Lago Sul e Lago Norte tirem a chance de estudantes de baixa renda, estuda-s- um critério de favorecimento dos atuais moradores das cidades que receberão os câmpus da UnB. “Ainda não sabemos como será esse benefício, mas os jovens de Ceilândia e Gama devem receber pontos extras no processo de seleção”, afirma o gerente do projeto UnB nas Cidades do Governo do Distrito Federal, Ilton Mendes.
O estudante do 2º ano e morador do Gama Richard Glaico Rodrigues Gomes encara a construção de novas unidades da UnB como uma oportunidade. “Tinha até pensado em desistir do vestibular por causa da distância, mas com uma unidade no Gama será bem mais fácil”, avaliou. O rapaz sempre sonhou em cursar algum tipo de engenharia. Tentará para automotiva.
Apenas os cursos de fisioterapia e farmácia existem atualmente na grade de ofertas da instituição federal de ensino. Os outros serão criados especialmente para as duas cidades levando em conta a formação, a geração de pesquisa e a empregabilidade dos futuros alunos. Planaltina também vai entrar no processo de expansão da UnB. Lá, existem hoje dois cursos — ciências naturais e gestão de agronegócio —, com 160 vagas. Outras 320 serão abertas. “Ainda estamos decidindo o curso, mas, provavelmente, vamos investir em engenharia química ou química industrial”, antecipa o decano da UnB.
Nas próximas semanas, o Ministério da Educação (MEC) deve divulgar o edital do concurso para a contratação dos primeiros professores do programa de expansão da UnB. Serão 30 em Ceilândia, 20 no Gama e 15 em Planaltina para garantir o início das aulas. Em três anos, a proposta é que cada um deles tenha, pelo menos, 140 docentes e 60 servidores. A idéia da União é promover o concurso nacionalmente e exigir doutorado dos futuros professores, com salário a partir de R$ 6 mil.
Também está para sair o novo edital para construção dos prédios. Em outubro de 2007, a empreiteira MSA, do Mato Grosso, ganhou a concorrência para as obras de Ceilândia e do Gama ao custo, respectivamente, de R$ 5,2 milhões e R$ 4,9 milhões. Poucos dias depois do resultado, a empresa saiu do processo alegando que não conseguiria entregar os dois prédios por esses preços. A Advocacia-Geral da União mandou realizar uma nova licitação.
“O importante é garantir o início das aulas ainda neste ano mesmo que as instalações sejam um pouco improvisadas no início,” afirma o decano de Administração da UnB, Murilo Carvalho. Os cursos oferecidos em Ceilândia e no Gama já foram decididos e a expansão de Planaltina ainda depende de estudos para que o martelo seja batido. Só no segundo semestre, serão abertas 1.280 novas vagas.
Já no primeiro vestibular, entre junho e julho deste ano, a UnB de Ceilândia vai oferecer 480 vagas, que devem ser divididas entre os turnos diurno e noturno. A vocação inicial da instituição será voltada para a área de saúde (veja quadro). Depois de alguns anos, novos cursos de outras áreas serão abertos. O vestibular do Gama também deve oferecer 480 vagas para os estudantes e o projeto inicial será dirigido para as engenharias de tecnologia. “Ambas as cidades são muito grandes e merecem um câmpus completo. Como não podemos abrir todas as disciplinas de uma vez só, escolhemos saúde e tecnologia para começar”, explica Carvalho.
O curso de fisioterapia, que será aberto em Ceilândia, por exemplo, foi o segundo mais concorrido da UnB no vestibular aplicado no último fim de semana, com 77 candidatos por vaga. O de farmácia também teve concorrência alta: 30 alunos para cada vaga. Para prevenir que os alunos do Plano Piloto, Lago Sul e Lago Norte tirem a chance de estudantes de baixa renda, estuda-s- um critério de favorecimento dos atuais moradores das cidades que receberão os câmpus da UnB. “Ainda não sabemos como será esse benefício, mas os jovens de Ceilândia e Gama devem receber pontos extras no processo de seleção”, afirma o gerente do projeto UnB nas Cidades do Governo do Distrito Federal, Ilton Mendes.
O estudante do 2º ano e morador do Gama Richard Glaico Rodrigues Gomes encara a construção de novas unidades da UnB como uma oportunidade. “Tinha até pensado em desistir do vestibular por causa da distância, mas com uma unidade no Gama será bem mais fácil”, avaliou. O rapaz sempre sonhou em cursar algum tipo de engenharia. Tentará para automotiva.
Apenas os cursos de fisioterapia e farmácia existem atualmente na grade de ofertas da instituição federal de ensino. Os outros serão criados especialmente para as duas cidades levando em conta a formação, a geração de pesquisa e a empregabilidade dos futuros alunos. Planaltina também vai entrar no processo de expansão da UnB. Lá, existem hoje dois cursos — ciências naturais e gestão de agronegócio —, com 160 vagas. Outras 320 serão abertas. “Ainda estamos decidindo o curso, mas, provavelmente, vamos investir em engenharia química ou química industrial”, antecipa o decano da UnB.
Nas próximas semanas, o Ministério da Educação (MEC) deve divulgar o edital do concurso para a contratação dos primeiros professores do programa de expansão da UnB. Serão 30 em Ceilândia, 20 no Gama e 15 em Planaltina para garantir o início das aulas. Em três anos, a proposta é que cada um deles tenha, pelo menos, 140 docentes e 60 servidores. A idéia da União é promover o concurso nacionalmente e exigir doutorado dos futuros professores, com salário a partir de R$ 6 mil.
Também está para sair o novo edital para construção dos prédios. Em outubro de 2007, a empreiteira MSA, do Mato Grosso, ganhou a concorrência para as obras de Ceilândia e do Gama ao custo, respectivamente, de R$ 5,2 milhões e R$ 4,9 milhões. Poucos dias depois do resultado, a empresa saiu do processo alegando que não conseguiria entregar os dois prédios por esses preços. A Advocacia-Geral da União mandou realizar uma nova licitação.
Fonte:
Correio Braziliense
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/189375/visualizar/
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