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Saúde
Terça - 22 de Janeiro de 2008 às 08:51

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Um dos vírus mais assustadores do mundo, tão mortal quanto incurável, o ebola, foi desarmado com a retirada de apenas um gene. O feito, embora ainda não possa ajudar diretamente os pacientes da doença, permite que os pesquisadores estudem o vírus mais a fundo e sem perigo.

Fatal, incurável e intratável, o ebola assusta a África e é uma potencial arma biológica que preocupa o mundo. Descoberta em 1976, a doença causa febre hemorrágica e mata até 90% de suas vítimas. Para estudar o vírus, os cientistas precisam utilizar caros e complexos procedimentos de biossegurança, que limitam o acesso às amostras a poucos cientistas de apenas alguns laboratórios especializados. Tudo isso dificulta o trabalho da ciência de responder à ameaça.

Isso, até agora. Um grupo de pesquisadores da Universidade Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, conseguiu “desarmar” o ebola ao desativar um de seus genes, o VP30 –- responsável por produzir uma proteína que o faz se multiplicar nas células hospedeiras. Com isso, o vírus não se espalhou e se manteve confinado a poucas células, modificadas geneticamente para expressar a mesma proteína e permitir que os cientistas observassem o comportamento do ebola. Tudo isso, teoricamente, permitiria o estudo dos cientistas com procedimentos de segurança mais simples e baratos.

Os resultados foram apresentados na edição desta semana da revista “PNAS", da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.





Fonte: G1

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