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Internacional
Segunda - 21 de Janeiro de 2008 às 21:12

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As forças de segurança egípcias detiveram dez pregadores e imans de mesquitas por criticar o governo do ditador do Egito, Hosni Mubarak, de ser infiel por aumentar os preços, afirma nesta segunda-feira o jornal independente "Al Masri Al Youm".

O jornal, que cita o advogado de alguns dos detidos, Ali Sabaq, afirma que os dez religiosos foram detidos em dezembro passado em seus domicílios no Cairo ou "seqüestrados em suas mesquitas, com a desculpa que estavam pronunciando discursos que incitavam as pessoas contra os governantes".

O advogado disse que os detidos foram capturados por membros da Segurança do Estado, polícia secreta egípcia encarregada de combater as atividades dos grupos opositores contrários ao regime de Mubarak.

Essas detenções foram divulgadas em um momento de tensas relações entre o Executivo egípcio e a União Européia, depois que a Eurocâmara aprovou uma resolução pedindo ao Egito que pare de aplicar torturas e maus-tratos aos detidos.

As autoridades egípcias rejeitaram essa resolução e, em represália, cancelaram reuniões que deveriam manter em 23 e 24 de janeiro com responsáveis da União Européia.




Fonte: EFE

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