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Educação/Vestibular
Segunda - 21 de Janeiro de 2008 às 16:16

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Em nota divulgada na manhã de hoje, a coordenadora do curso de Pedagogia da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) de Cuiabá, Judith Guimarães Cardoso lamentou a "grande falha do MEC" ao publicar a lista, levando "ao equívoco de interpretação, permitindo que fosse arrolado como passível de medidas administrativas, por baixo desempenho, o curso de Pedagogia de Cuiabá". Para ela, "os resultados de qualquer processo avaliativo e a divulgação desses devem ser analisados de forma circunstanciada pelas diversas instituições e órgãos envolvidos".

A coordenadora do Núcleo de Educação Aberta e a Distância (Nead), Sandra Lorenzini, informou que as turmas de Pedagogia da UFMT que aparecem na lista de cursos do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) a serem supervisionados pelo MEC não são de Cuiabá. A avaliação se refere a alunos remanescentes das turmas de Colíder e de Diamantino, que não conseguiram desempenho para se formarem junto com as turmas e passavam por um período de recuperação.

Segundo Sandra, esses cursos, iniciados em 2000, encerraram-se em 2004, com a colação de grau, pois foram criadas com a finalidade de qualificar professores em exercício na rede pública nesses municípios. A UFMT teve oito turmas de Pedagogia avaliadas em 2005, duas das quais estavam regulares (Cuiabá e Rondonópolis) e as demais de educação a distância. Em uma escala que vai até cinco, Cuiabá obteve conceito quatro (nível muito bom) e Rondonópolis três (nível bom).

"A UFMT, historicamente, tem o compromisso com a formação de professores da rede pública, justamente com o objetivo de fazer avançar a qualificação desses docentes", diz o reitor Paulo Speller. "Esse caso se refere especialmente a situações pontuais e vale ressaltar que os nossos cursos regulares estão bem avaliados".

Os alunos remanescentes, de acordo com Sandra, não conseguiram concluir o curso no tempo regular porque apresentavam dificuldade de aprendizagem, o que significa que o processo de estudo se encontrava em andamento. A avaliação do aluno não inclui a eliminação imediata, mas permite que ele integralize o curso em até seis anos buscando sempre melhorar seus conhecimentos.





Fonte: Olhar Direto

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