Justiça obriga o envio de defensor para Tapurah
A Justiça obrigou a Defensoria Pública, sob Carol Rotini, a designar um defensor para atuar na Comarca de Tapurah (a 414 km da Capital). Para não incorrer no descumprimento da decisão e, com isso, vir a pagar multa diária de R$ 25 mil, Carol escalou um defensor para atuar no município. A Procuradoria-Geral do Estado ingressou com recurso para tentar reverter a decisão, mas o Tribunal de Justiça indeferiu o pedido. Cabe à Defensoria, que está vinculada à máquina do governo estadual, mesmo contando com autonomia, atuar como advogada daqueles que não possuem condições financeiras para arcar com honorários de um advogado particular.
Pressionada judicialmente, Carol Rotini encaminhou para trabalhar no município a defensora Gisele Chimati Berna. Além de Tapurah, também foram contempladas as cidades de Querência (a 912 km da Capital) e Ribeirão Cascalheira. No caso de Querência, a defensora Kelly Christina Veras Otácio vai atender a comunidade durante três vezes por semana. Já em Ribeirão Cascalheira a assessoria se dará por duas vezes semanais.
Instituída no governo Dante de Oliveira e com uma década de atraso, a Defensoria Pública do Estado conta hoje com 116 advogados, incluindo os 42 recém-empossados. Mesmo com um orçamento superior a R$ 50 milhões e com nova estrutura, a Defensoria não está presente em todos os municípios. Atende hoje a 57 comarcas.
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