Britânica 'poderá ser mãe de aluguel pela 8ª vez'
Jill teve o primeiro bebê de aluguel em 1991, aos 26 anos. Hoje com 43, ela já engravidou sete vezes, não tem nenhum filho próprio e se diz preparada para a próxima gestação.
"Eu amo ficar grávida e o meu corpo é muito bom para isso", disse Jill ao jornal The Independent.
Segundo ela, a próxima gravidez será para gestar um bebê para o mesmo casal a quem entregou a menina Isobel, na sua gestação mais recente, em 2006.
Depressão
Apesar disso, a família se diz preocupada com o impacto das gestações na saúde mental de Hawkins. Ela foi diagnosticada com depressão há nove anos, depois de ser mãe de aluguel pela 3ª vez.
Desde então, Jill já tentou suicídio e continua dependente de antidepressivos.
Hawkins nega que as gestações seriam as causas da sua depressão. Em entrevista ao jornal The Times, ela afirma que foi sua batalha contra a obesidade a responsável pelos períodos de depressão.
"Eu me senti tão mal que não queria nem sair de casa, foi quando decidi que a vida não valia a pena", disse Hawkins ao jornal.
Pagamento
Jill Hawkins é uma das 128 mães de aluguel cadastradas na organização Cots, fundada pela primeira mãe de aluguel da Grã-Bretanha, Kim Cotton.
Caso decida engravidar pela 8ª vez, Hawkins irá receber a quantia de 12 mil libras (R$42 mil) no nascimento do bebê. Pela lei, a taxa, paga pelo casal, serviria para cobrir as despesas da gravidez.
Quando estava grávida de Isobel, em 2006, Jill deu uma entrevista ao jornal britânico Daily Mail onde afirmou que aquela seria sua última gravidez.
"Esta gravidez foi muito mais complicada que as outras", disse Jill em agosto de 2006. "Eu já estou ficando mais velha, então não terei mais bebês de aluguel", afirmou.
A 8ª gravidez de Jill deve contribuir para as discussões sobre o controle e regulação das inseminações artificiais, em debate no governo britânico.
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