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Repórter News - reporternews.com.br
Presidente da Geórgia diz que seu país e Rússia podem iniciar novas relações
Tbilisi, 20 jan (EFE) - O presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, afirmou hoje que Tbilisi e Moscou têm a "possibilidade de iniciar novas relações", ao se reunir, após sua posse, com o ministro de Assuntos Exteriores russo, Serguei Lavrov.
"Acreditamos que temos que tentar outra vez melhorar nossas relações", disse Saakashvili ao chefe da diplomacia russa, cujo comparecimento à posse do presidente georgiano foi interpretado como um sinal encorajador após anos de tensões entre os dois países.
O chefe de Estado georgiano destacou que sua primeira atividade oficial foi se encontrar com Lavrov.
"Tempo de remover pedras, tempo de recolher pedras", afirmou Saakashvili, citando a Bíblia para ressaltar que chegou o momento de normalizar as relações com Moscou.
Esta manhã, em seu discurso de posse, ele insistiu em que a política da Geórgia de integração na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) não vai contra os interesses dos Estados vizinhos e ressaltou o interesse do país de ter boas relações com a Rússia.
"Estendemos uma mão de amizade à Rússia, estendemos uma mão de cooperação a nosso vizinho do norte. Devemos ser amigos", disse o presidente georgiano.
Pouco antes de se reunir com Saakashvili, Lavrov foi recebido em audiência pelo Patriarca da Igreja Ortodoxa da Geórgia, Ilya II, a quem afirmou que "não foi fácil" a decisão de Moscou de enviar seu ministro de Assuntos Exteriores à cerimônia de posse do presidente georgiano.
"Esta decisão das autoridades russas evidencia o desejo de basear a relações com Tbilisi nos interesses a longo prazo dos povos da Geórgia e da Rússia. E nós esperamos iguais decisões de parte de Tbilisi", disse Lavrov ao chefe da Igreja Ortodoxa georgiana.
O ministro russo ressaltou que seu país está interessado em resolver os conflitos entre o Governo central da Geórgia e as regiões separatistas da Abkházia e Ossétia do Sul, mas lembrou que "esses povos devem sentir o desejo de fazer parte da Geórgia".
Desde o início dos conflitos nessas duas regiões, no início da década de 90, a Geórgia acusou a Rússia de apoiar os separatistas e de desenvolver uma política de "anexação soterrada" com a concessão em massa de cartas de cidadania russa aos habitantes dessas duas regiões.
"Acreditamos que temos que tentar outra vez melhorar nossas relações", disse Saakashvili ao chefe da diplomacia russa, cujo comparecimento à posse do presidente georgiano foi interpretado como um sinal encorajador após anos de tensões entre os dois países.
O chefe de Estado georgiano destacou que sua primeira atividade oficial foi se encontrar com Lavrov.
"Tempo de remover pedras, tempo de recolher pedras", afirmou Saakashvili, citando a Bíblia para ressaltar que chegou o momento de normalizar as relações com Moscou.
Esta manhã, em seu discurso de posse, ele insistiu em que a política da Geórgia de integração na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) não vai contra os interesses dos Estados vizinhos e ressaltou o interesse do país de ter boas relações com a Rússia.
"Estendemos uma mão de amizade à Rússia, estendemos uma mão de cooperação a nosso vizinho do norte. Devemos ser amigos", disse o presidente georgiano.
Pouco antes de se reunir com Saakashvili, Lavrov foi recebido em audiência pelo Patriarca da Igreja Ortodoxa da Geórgia, Ilya II, a quem afirmou que "não foi fácil" a decisão de Moscou de enviar seu ministro de Assuntos Exteriores à cerimônia de posse do presidente georgiano.
"Esta decisão das autoridades russas evidencia o desejo de basear a relações com Tbilisi nos interesses a longo prazo dos povos da Geórgia e da Rússia. E nós esperamos iguais decisões de parte de Tbilisi", disse Lavrov ao chefe da Igreja Ortodoxa georgiana.
O ministro russo ressaltou que seu país está interessado em resolver os conflitos entre o Governo central da Geórgia e as regiões separatistas da Abkházia e Ossétia do Sul, mas lembrou que "esses povos devem sentir o desejo de fazer parte da Geórgia".
Desde o início dos conflitos nessas duas regiões, no início da década de 90, a Geórgia acusou a Rússia de apoiar os separatistas e de desenvolver uma política de "anexação soterrada" com a concessão em massa de cartas de cidadania russa aos habitantes dessas duas regiões.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/189633/visualizar/
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