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Italianos se manifestam a favor do Papa
CIDADE DO VATICANO, 20 Jan 2008 (AFP) - Aproximadamente 200.000 italianos se reuniram neste domingo na praça de São Pedro para manifestar solidariedade ao Papa Bento XVI, depois da anulação de sua visita à maior universidade da Itália, devido a protestos de professores e estudantes.
Centenas de famílias, estudantes e dirigentes políticos, vindos de toda a Itália, lotaram a praça com bandeiras e cartazes nos quais se lia frases como "Bento XVI, te amamos" ou "A verdade nos faz livres".
A multidão se reuniu por iniciativa do cardeal vicário de Roma, Camillo Ruini, como resposta aos protestos de professores e estudantes da universidade romana de La Sapienza. As manifestações acabaram provocando o cancelamento da visita do pontífice, prevista para quinta-feira passada.
Com o objetivo de minimizar a polêmica, Bento XVI se dirigiu aos estudantes como professor e não como o chefe da Igreja católica.
"Como professor emérito que já encontrou com tantos estudantes na vida, convido a todos, queridos universitários, a respeitarem sempre as opiniões dos demais e a buscarem, com espírito livre, a verdade e o bem", disse o Papa.
"Como vocês sabem, com o clima que se criou, minha visita era inoportuna. O ambiente universitário, que foi meu mundo durante tantos anos, me une ao amor pela busca da verdade, pelo debate, pelo diálogo franco e respeitoso entre distintas posições", acrescentou.
O cancelamento da visita à universidade, ao qual se opunha com firmeza um grupo de professores e alunos, suscitou um intenso debate na Itália, em que participaram líderes dos partidos políticos de todas as tendências.
A iniciativa contra o Papa surgiu de um grupo de mais de 60 professores e estudantes, em sua maioria da faculdade de física e defensores do laicismo. Eles criticavam o pontífice por suas idéias sobre a condenação a Galileu Galilei.
"É preciso reparar a injúria feita ao Papa", escreveu em um editorial o jornal Il Corriere della Sera, que empregava o mesmo tom adotado na maioria dos jornais italianos.
"Rompeu-se um tabu, tocaram no Papa. Isso para um italiano é inadmissível", admitiu, por sua vez, o vaticanista do jornal La Repubblica Marco Politi.
No "Papa Day", como se convencionou chamar este domingo por sua semelhança com o "Family Day" celebrado ano passado em Roma, participaram vários políticos tanto de centro-direita como de esquerda, assim como estudantes de organizações católicas.
Centenas de famílias, estudantes e dirigentes políticos, vindos de toda a Itália, lotaram a praça com bandeiras e cartazes nos quais se lia frases como "Bento XVI, te amamos" ou "A verdade nos faz livres".
A multidão se reuniu por iniciativa do cardeal vicário de Roma, Camillo Ruini, como resposta aos protestos de professores e estudantes da universidade romana de La Sapienza. As manifestações acabaram provocando o cancelamento da visita do pontífice, prevista para quinta-feira passada.
Com o objetivo de minimizar a polêmica, Bento XVI se dirigiu aos estudantes como professor e não como o chefe da Igreja católica.
"Como professor emérito que já encontrou com tantos estudantes na vida, convido a todos, queridos universitários, a respeitarem sempre as opiniões dos demais e a buscarem, com espírito livre, a verdade e o bem", disse o Papa.
"Como vocês sabem, com o clima que se criou, minha visita era inoportuna. O ambiente universitário, que foi meu mundo durante tantos anos, me une ao amor pela busca da verdade, pelo debate, pelo diálogo franco e respeitoso entre distintas posições", acrescentou.
O cancelamento da visita à universidade, ao qual se opunha com firmeza um grupo de professores e alunos, suscitou um intenso debate na Itália, em que participaram líderes dos partidos políticos de todas as tendências.
A iniciativa contra o Papa surgiu de um grupo de mais de 60 professores e estudantes, em sua maioria da faculdade de física e defensores do laicismo. Eles criticavam o pontífice por suas idéias sobre a condenação a Galileu Galilei.
"É preciso reparar a injúria feita ao Papa", escreveu em um editorial o jornal Il Corriere della Sera, que empregava o mesmo tom adotado na maioria dos jornais italianos.
"Rompeu-se um tabu, tocaram no Papa. Isso para um italiano é inadmissível", admitiu, por sua vez, o vaticanista do jornal La Repubblica Marco Politi.
No "Papa Day", como se convencionou chamar este domingo por sua semelhança com o "Family Day" celebrado ano passado em Roma, participaram vários políticos tanto de centro-direita como de esquerda, assim como estudantes de organizações católicas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/189634/visualizar/
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