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Oposição a técnicos esquenta clássico; Luxemburgo e Leão reclamam
Um vê inimigos ocultos. O outro já partiu para o ataque contra torcida e imprensa. Antes de se enfrentarem no primeiro clássico do Paulista-08, domingo, na Vila Belmiro, os desafetos Emerson Leão e Vanderlei Luxemburgo nem parecem que só fizeram um jogo oficial em seus novos empregos.
Depois de ouvir a Mancha Alviverde lembrar e cobrar a sua saída do clube em 2002, ano do rebaixamento para a Série B do Brasileiro, Luxemburgo partiu para o contra-ataque após a vitória por 3 a 1 sobre o Sertãozinho, em Barueri.
Disse que a atitude foi profissional e que repetiria o ato se o seu contrato assim permitir. Na sexta, ele telefonou para a redação do canal "Sportv" e, ao vivo num programa, reclamou de comentário crítico à contratação do meia Léo Lima, novo reforço do Palmeiras.
Nervoso, Luxemburgo lembrou que foi investigado por uma CPI e até disse quanto o reforço vai ganhar --R$ 20 mil fixos mais R$ 30 mil de acordo com os jogos que fizer. Afirmou ainda que fez um bom trabalho no Santos pelas condições financeiras do clube nos últimos dois anos.
No Santos, Leão levantou a hipótese de as pichações feitas no muro do CT Rei Pelé, após a derrota do time para a Portuguesa na estréia, na quarta, terem sido encomendadas.
"Quando você quer comunicar aquilo que lhe pedem é fácil. Onde foi pichado isso? Por onde você [repórter] entra? Por favor, não generalize a torcida do Santos e, sim, os pagos de alguém", afirmou o treinador.
Questionado se achava as pichações normais ou precoces, Leão disse, rindo, que ficaria com as duas definições. "Significa que era esperado."
Após o revés (0 a 2) para a Lusa, o CT Rei Pelé amanheceu pichado perto da porta utilizada pela imprensa. O zagueiro Betão, ex-Corinthians e recém-chegado ao Santos, teve seu nome ligado à queda à segunda divisão. Havia também a mensagem "Fora Leão". Funcionários apagaram as pichações.
No Palmeiras, o vice de futebol, Gilberto Cipullo, defendeu Luxemburgo e aproveitou para criticar a postura da maior torcida organizada do clube.
"Lamentavelmente, a Mancha Verde fez mais uma manifestação sem sentido, ainda atrelada ao ex-presidente Mustafá [Contursi]. Não se pode atribuir o descenso de um clube a um treinador que saiu na segunda rodada de um torneio."
Para o presidente da torcida, Jânio Carvalho, o gesto foi mais um desabafo contra o episódio de 2002. E disse que foi até bom o treinador ter se irritado tanto com o coro. "É bom para mexer com o brio dele. Tomara que ele fique bem bravo e seja campeão. Aí, pode até xingar a gente."
Depois de ouvir a Mancha Alviverde lembrar e cobrar a sua saída do clube em 2002, ano do rebaixamento para a Série B do Brasileiro, Luxemburgo partiu para o contra-ataque após a vitória por 3 a 1 sobre o Sertãozinho, em Barueri.
Disse que a atitude foi profissional e que repetiria o ato se o seu contrato assim permitir. Na sexta, ele telefonou para a redação do canal "Sportv" e, ao vivo num programa, reclamou de comentário crítico à contratação do meia Léo Lima, novo reforço do Palmeiras.
Nervoso, Luxemburgo lembrou que foi investigado por uma CPI e até disse quanto o reforço vai ganhar --R$ 20 mil fixos mais R$ 30 mil de acordo com os jogos que fizer. Afirmou ainda que fez um bom trabalho no Santos pelas condições financeiras do clube nos últimos dois anos.
No Santos, Leão levantou a hipótese de as pichações feitas no muro do CT Rei Pelé, após a derrota do time para a Portuguesa na estréia, na quarta, terem sido encomendadas.
"Quando você quer comunicar aquilo que lhe pedem é fácil. Onde foi pichado isso? Por onde você [repórter] entra? Por favor, não generalize a torcida do Santos e, sim, os pagos de alguém", afirmou o treinador.
Questionado se achava as pichações normais ou precoces, Leão disse, rindo, que ficaria com as duas definições. "Significa que era esperado."
Após o revés (0 a 2) para a Lusa, o CT Rei Pelé amanheceu pichado perto da porta utilizada pela imprensa. O zagueiro Betão, ex-Corinthians e recém-chegado ao Santos, teve seu nome ligado à queda à segunda divisão. Havia também a mensagem "Fora Leão". Funcionários apagaram as pichações.
No Palmeiras, o vice de futebol, Gilberto Cipullo, defendeu Luxemburgo e aproveitou para criticar a postura da maior torcida organizada do clube.
"Lamentavelmente, a Mancha Verde fez mais uma manifestação sem sentido, ainda atrelada ao ex-presidente Mustafá [Contursi]. Não se pode atribuir o descenso de um clube a um treinador que saiu na segunda rodada de um torneio."
Para o presidente da torcida, Jânio Carvalho, o gesto foi mais um desabafo contra o episódio de 2002. E disse que foi até bom o treinador ter se irritado tanto com o coro. "É bom para mexer com o brio dele. Tomara que ele fique bem bravo e seja campeão. Aí, pode até xingar a gente."
Fonte:
Folha de S.Paulo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/189667/visualizar/
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