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“Orelhões”: objeto em extinção
Com a popularização do celular e o barateamento das ligações de telefone móvel, os telefones públicos, popularmente conhecidos como "orelhões", estão em desuso. Em Cuiabá, é cada vez mais difícil encontrar o aparelho nas ruas. O mesmo ocorre com os comerciantes que vendem os cartões de créditos. Mato Grosso possui 15 mil telefones públicos. Deste total, cerca de 2,7 mil estão instalados na capital.
A tendência é que se tornem mais raros com a debandada para os celulares. Pesquisas realizadas pela companhia telefônica Oi mostram que, atualmente, o uso do orelhão é esporádico. Em 2010, por exemplo, menos de 4% da população o utilizava diariamente. "Isto se deve, principalmente, à explosão do celular pré-pago, que, com o aumento da agressividade de ofertas, deixou de ser apenas receptor de ligações e se tornou grande originador de chamadas", informou a empresa por meio da assessoria de imprensa.
O cuiabano confirma a tendência. "Que eu me lembre nunca usei um orelhão. Atualmente, nem telefone fixo tenho mais em casa. Só uso celular e tenho de duas operadoras", disse o vendedor de água de coco, Nonato Neves, 53 anos. "Celular é muito mais prático. Você compra crédito antecipado, tem bônus, compensa mais", acrescenta.
Pelas ruas centrais, é necessário andar mais para localizar um aparelho ativo. Na praça Ipiranga, por exemplo, apenas quatro orelhões ainda estão instalados no local. Lá, a vendedora de créditos para celulares e telefone público, Jéssica da Silva, reconhece que a venda maior é para a telefonia móvel. "Ainda tem gente que compra créditos para orelhão, mas a maioria é para celular", reforçou.
A doméstica Sheila Duarte, 60 anos, é uma das que ainda utiliza o orelhão. "Fica mais barato para ligações fixas", argumenta. Na última terça-feira, ela comprou oito cartões com 20 e 40 créditos. "São para os meus netos, que usam o orelhão", comentou.
Há alguns dias uma equipe da Oi fazia a retirada de orelhões da região central da capital. A companhia informou que eventualmente remaneja alguns terminais de uso público para otimizar o atendimento em determinadas áreas. "A empresa investe constantemente em estudos de sua planta telefônica e, se for verificada ociosidade de alguns telefones públicos, eles podem ser transferidos para áreas de maior demanda - sempre respeitando a regulamentação da Anatel", afiançou.
A empresa entende que a migração do consumo de voz fixa (acesso individual ou telefone público) para voz móvel faz parte da evolução da telefonia em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entre 2007 e 2012, a Oi registrou queda de aproximadamente 40% ao ano no consumo de créditos em seus orelhões – o que representa uma redução de 92% em todo este período.
Conforme a empresa, a queda de consumo se reverte em concentração do uso: 91% da planta nacional de orelhões queimam menos que 1 crédito por dia e 40% dos telefones públicos representam menos de 1% do consumo total de créditos.
A tendência é que se tornem mais raros com a debandada para os celulares. Pesquisas realizadas pela companhia telefônica Oi mostram que, atualmente, o uso do orelhão é esporádico. Em 2010, por exemplo, menos de 4% da população o utilizava diariamente. "Isto se deve, principalmente, à explosão do celular pré-pago, que, com o aumento da agressividade de ofertas, deixou de ser apenas receptor de ligações e se tornou grande originador de chamadas", informou a empresa por meio da assessoria de imprensa.
O cuiabano confirma a tendência. "Que eu me lembre nunca usei um orelhão. Atualmente, nem telefone fixo tenho mais em casa. Só uso celular e tenho de duas operadoras", disse o vendedor de água de coco, Nonato Neves, 53 anos. "Celular é muito mais prático. Você compra crédito antecipado, tem bônus, compensa mais", acrescenta.
Pelas ruas centrais, é necessário andar mais para localizar um aparelho ativo. Na praça Ipiranga, por exemplo, apenas quatro orelhões ainda estão instalados no local. Lá, a vendedora de créditos para celulares e telefone público, Jéssica da Silva, reconhece que a venda maior é para a telefonia móvel. "Ainda tem gente que compra créditos para orelhão, mas a maioria é para celular", reforçou.
A doméstica Sheila Duarte, 60 anos, é uma das que ainda utiliza o orelhão. "Fica mais barato para ligações fixas", argumenta. Na última terça-feira, ela comprou oito cartões com 20 e 40 créditos. "São para os meus netos, que usam o orelhão", comentou.
Há alguns dias uma equipe da Oi fazia a retirada de orelhões da região central da capital. A companhia informou que eventualmente remaneja alguns terminais de uso público para otimizar o atendimento em determinadas áreas. "A empresa investe constantemente em estudos de sua planta telefônica e, se for verificada ociosidade de alguns telefones públicos, eles podem ser transferidos para áreas de maior demanda - sempre respeitando a regulamentação da Anatel", afiançou.
A empresa entende que a migração do consumo de voz fixa (acesso individual ou telefone público) para voz móvel faz parte da evolução da telefonia em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entre 2007 e 2012, a Oi registrou queda de aproximadamente 40% ao ano no consumo de créditos em seus orelhões – o que representa uma redução de 92% em todo este período.
Conforme a empresa, a queda de consumo se reverte em concentração do uso: 91% da planta nacional de orelhões queimam menos que 1 crédito por dia e 40% dos telefones públicos representam menos de 1% do consumo total de créditos.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/18972/visualizar/
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